Thais Romi: Porta-bandeira brilha como comentarista, mas quer voltar a desfilar

Thais Romi. Foto: Ricardo Almeida

Thais Romi. Foto: Ricardo Almeida

Mestre Manoel Dionísio, professor de várias gerações de casais de porta-bandeira e mestres-sala, a chama carinhosamente de “Mascote”. Decididamente não é por causa da experiência profissional acumulada depois de ter empunhado o pavilhão Vizinha Faladeira, Vigário Geral, Paraíso do Tuiuti e Porto da Pedra, e mais pela beleza juvenil, o tipo mignon, e a suavidade no trato com todos que dela se aproximam. Estamos falando da jovem porta-bandeira, de apenas 24 anos, Thais Romi.

Daniel, Thais Romi e Mestre Dionísio. Thais Romi. Foto: Jeanine Gall
Daniel, Thais Romi e Mestre Dionísio. Foto: Jeanine Gall

Sua passagem como comentarista pelo SRzd Carnaval, durante os ensaios técnicos de 2017, foi marcante e, caso esteja disponível, ela já está confirmada para a equipe que será formada para a cobertura do Carnaval 2018.

Sobre ela, a exemplo do mestre Dionísio, o jornalista Sidney Rezende, diretor do site, também derrama elogios: “Thais Romi foi uma maravilhosa surpresa. Já sabíamos  da sua competência e graciosidade como porta-bandeira, mas eu desconhecia como ela se comportaria diante das câmeras. Ela é muito disciplinada, assídua, sempre aberta a opiniões contrárias e deixou uma ótima impressão junto aos colegas. Ela só não integrará nosso time no próximo Carnaval se não quiser”, disse.

Thais Romi também gostou do “novo” desafio: “Toda a equipe me recebeu de braços abertos e me senti muito à vontade, mesmo sendo uma das mais novas”.

Só que, tudo indica, o SRzd terá um “concorrente” de peso: o desejo de Romi voltar a desfilar, depois do seu afastamento “sabático”.

“Chegou a hora de voltar!”, desabafou a porta-bandeira.

Thais Romi. Foto: Ricardo Almeida
Thais Romi. Foto: Ricardo Almeida

Ela explicou esta “força interior” em seu coração que  parece puxá-la para dentro da passarela.

“Eu me apaixonei à primeira vista pela dança de casal de mestre sala e porta bandeira. Desde então me dediquei e me entreguei de corpo e alma. Ficar um ano de fora foi uma sensação horrível, parece que ficou faltando algo em minha vida. O SRzd me completou de alguma forma… poder participar e analisar os casais nos ensaios técnicos foi um grande laboratório. Observei, aprendi e amadureci. Comecei na escola Mestre Dionísio e tenho nele um grande mentor. Dividir minha experiência com o meu mestre  e o coreógrafo Daniel foi incrível!”, completou.

Provocado pelos colegas que queriam saber cada passo dado por ela durante a carreira, Thaís brincou, pegou uma folha em branco, empunhou uma caneta e listou tudo o que já fez pelo Carnaval. Repare a letra em linhas retas, o que, segundo calígrafos, quer dizer que é uma pessoa segura e que sabe o que quer:

 

Currículo de Thais Romi. Foto: Reprodução.
Currículo de Thais Romi. Foto: Reprodução.

Logo após ver o papel, um colega foi direto ao ponto: “Responda, com sinceridade: caso recebesse um convite legal, você aceitaria voltar a desfilar?”

“Claro! Hoje é o que mais quero”, respondeu sem pensar.

“Pretendo, em 2018 , voltar a dançar e defender um pavilhão com amor. De alguma forma nunca parei, estive ensaiando no espaço João Paulo Machado”.

Thais Romi tem motivos para ter saudade. Ela ficou cinco anos na Porto da Pedra. Quatro deles como a primeira porta-bandeira da escola. A foto abaixo é a do seu último desfile:

Thais Romi. Foto: André Melo-Andrade
Thais Romi. Foto: André Melo-Andrade

Precisa dizer alguma coisa? Parece que o SRzd só poderá contar com ela novamente no futuro.

 

 

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