O Império da Tijuca recebeu na sua tradicional “Macarronada do Mês”, realizada no domingo, dia 25, a inscrição de 14 sambas que participarão do concurso que irá escolher o hino oficial do enredo “Olubajé – Um banquete para o rei”, de autoria e desenvolvimento dos carnavalescos Jorge Caribé e Sandro Gomes.
As parcerias, que entregaram suas obras até as 17 horas de domingo, dia 25, fizeram a apresentação dos sambas com uma passadas sem e duas com a bateria Sinfonia Imperial, dos mestres Jordan, Júlio e Paulinho.
Em mais um Carnaval de enredo afro, que já se tornou um destaque da escola, o presidente Antônio Marcos Teles, o Tê, conversou com o SRzd Carnaval e disse estar satisfeito com os sambas inscritos, destacando que será uma disputa bem acirrada entre as parcerias.
“O Império da Tijuca sempre proporcionou várias quantidades de samba em seus enredos, principalmente os afros. Isso acontece muito por conta do tema escolhido. Acho que o enredo em homenagem ao orixá Omulú atraiu a poesia dos compositores. A ideia ajudou o compositor a escrever o samba. Hoje foi mais uma noite especial do Império da Tijuca, pois tivemos a inscrição e apresentação de 14 obras. Se Deus quiser vencerá a melhor para podermos fazer um grande desfile em 2018”, ressaltou.
O presidente concordou com o carnavalesco Jorge Caribé que ressaltou que será difícil escolher o hino oficial devido à qualidade das obras.
“Realmente o Caribé está com a razão. Será difícil escolher o samba do nosso enredo. É melhor ser difícil de escolher do que termos facilidade de cortar. Acho que um bom samba e uma boa safra acontecem nessas horas. Você precisa estar ligado para escolher o samba certo”, alegou.
Tê adiantou que a ideia de homenagear o orixá da Umbanda e Candomblé Obaluaê foi do carnavalesco que, segundo ele, apresentou as propostas.
“Graças a Deus aceitamos esse belo enredo e como você viu neste domingo, teremos a escolha de um belo samba”, revelou o presidente Tê.
Com relação ao corte no valor da subvenção anunciado na passada semana pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o presidente do Império da Tijuca disse que não irá atrapalhar o desenvolvido do Carnaval da escola.
“Acho desnecessário o prefeito entrar com essa polêmica com relação ao mundo do samba, pois o Carnaval gera receita e empregos para o município. Espero que ele mude de ideia e saiba que não é um bom caminho para seu governo. O Império da Tijuca apoia o Carnaval, a Liesa e a Lierj. Não apoia o conceito que o prefeito divulgou contra o samba. Com ou sem verba o Império da Tijuca será a segunda escola a desfilar na sexta de Carnaval na Marquês de Sapucaí. O mundo do samba não vai dar esse gosto ao município de não desfilar. É bom o prefeito saber que o Carnaval é do povo”, declarou.
Para o carnavalesco Jorge Caribé, a inscrição de 14 obras é uma coincidência pois o número do orixá Omulú no Candomblé é o mesmo. Ele acrescentou que as parcerias capricharam na elaboração dos sambas e que será muito difícil escolher o hino oficial.
“Primeiro quero agradecer a presença da equipe SRzd. Um bom samba significa um grande desfile. Até o momento são 14 sambas inscritos. Por curiosidade no Candomblé, Omulú é representado pelo número quatorze, que fala no Odu Iká. Parece que as coisas estão coincidindo. Vamos ouvir a apresentação do sétimo samba que até agora estão surpreendentes. Creio que vai dar trabalho escolher o melhor”, avaliou.
Caribé disse ainda que as escolas ganham pouco para apresentarem um desfile competitivo e de luxo para o povo ver. Ele não é a favor de corte na subvenção, salientando que com ou sem dinheiro, o Império da Tijuca irá desfilar em 2018.
“Já é tão pouco o que recebemos para fazer o Carnaval à altura do que o povo merece ver. Mas de um lado é a resposta para quem elege um prefeito evangélico. Enfim, o Carnaval nunca foi diferente e somos guerreiros. Vamos mostrar que com ou sem dinheiro apresentaremos um belo espetáculo na Avenida. É bom que ele saiba que está misturando religião com uma das culturas mais importante do nosso país, que é o Carnaval, que traz milhares de turistas para o Rio de Janeiro, gerando receita e empregos para o nosso povo. Vamos usar muita coisa alternativa, será um Carnaval artesanal. Vale a pena destacar que o presidente do Império é um grande guerreiro. A gente pede ajuda às coirmãs e fazemos parcerias”, revelou.
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