VÍDEO: Mestre Sombra celebra 30 anos à frente da bateria da Mocidade Alegre

Mestre Sombra. Foto: Felipe Araújo/Liga-SP

Mestre Sombra. Foto: Felipe Araújo/Liga-SP

Antes da Mocidade Alegre iniciar o seu ensaio técnico geral no último sábado (27), no Sambódromo do Anhembi, a emoção tomou conta da concentração por uma comemoração especial.

Para celebrar os 30 anos como mestre de bateria, a ala musical da Morada, comandada por Igor Sorriso, cantou o samba exaltação “Amor pra vida inteira”, que é de autoria do próprio Marcos Rezende dos Santos Nascimento, o Mestre Sombra.

Quem também participou deste momento, que teve a presidente Solange Cruz, e Carlinhos Sombrinha juntos, e os ritmistas da bateria “Ritmo Puro” com uma camiseta alusiva ao feito, foi Eder Miguel, vocalista do Grupo Doce Encontro, que já tinha gravado a letra (ver abaixo) no estúdio.

Meu Deus
Nunca imaginei, sentir tanta emoção
É tanto amor, faz tanto bem ao coração
O meu orgulho
É ver o povo te aplaudir
Minha “Morada”
Minha razão de existir

Transbordei Meus olhos
De tanta emoção.
Ao ver tremulando o meu pavilhão
Minha paixão, tão altaneira

Te deixar
Nem mesmo quando Deus me levar
Entre as estrelas irei te amar
És meu amor da vida inteira

Em entrevista recente ao SRzd, o comandante da “Ritmo Puro” abriu o coração e disse que pretende apenas compor quando se aposentar do cargo de mestre de bateria.

“Sempre ataquei de compositor, é que eu não exercia a atividade. No ‘Samba da Laje’ tem samba meu, já concorri em 1994 e 1995 na Mocidade Alegre. Eu preciso resgatar, mas tenho um samba ganho em uma escola de Poá, entre outros. Agora não vou parar mais. Em breve eu aposento da bateria e fico só escrevendo”, revelou.

Carnaval 2024

A Mocidade Alegre, levará para Avenida no terceiro desfile do sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo Brasiléia Desvairada: A busca de Mário de Andrade por um país. O desenvolvimento é do carnavalesco Jorge Silveira.

+ Clique aqui para ler a sinopse

Além de ser um dos autores mais celebrados e pesquisados na cultura brasileira, Mário de Andrade foi um dos responsáveis pelo modernismo brasileiro. Há exatos cem anos, em 1924, ele escreveu em certa carta: “É no Brasil que me acontece viver e agora só no Brasil eu penso e por ele tudo sacrifiquei”.

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