Tucuruvi: Carlos Junior revela nervosismo e maior desafio da vida

Carlos Junior. Foto: João Belli/Renato Cipriano - Divulgação

Carlos Junior. Foto: João Belli/Renato Cipriano – Divulgação

A noite da última sexta-feira (9) foi especial na quadra da Acadêmicos do Tucuruvi. Durante a festa chamada de “Arrancada do Zaca”, o novo intérprete da escola, Carlos Junior, surgiu do alto do camarote e começou a entoar o hino da agremiação. O momento emocionou o público presente e foi um dos grandes momentos da festa.

Em entrevista ao SRzd, instantes antes de entrar em ação no palco o cantor não escondeu o nervosismo da chegada em uma nova entidade: “O meu pessoal está aqui. A minha casa é aqui do lado. Minha sobrinha e meu filho estão brincando na quadra. O medo de decepcionar eles é muito grande”.

O sambista tornou-se a voz principal da Camisa Verde e Branco em 2000. Ele atuou pela Mancha Verde (2003) e Vai-Vai (2008 e 2009). Na Império de Casa Verde, onde se consagrou, contabiliza duas passagens (2004 – 2007 e 2010 – 2022). Ele também possui participações em concursos de samba-enredo e gravações de projetos musicais.

Carlão cantou diversos sambas de sua autoria na Avenida, como na Camisa Verde e Branco e Império de Casa Verde. Ele também assina o hino da Tucuruvi 2023 ao lado de Paulo César Feital, Marcelo Casa Nossa, André Diniz, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Evandro Bocão.

Sobre seu lado poeta, Junior afirmou que não gosta de compor sozinho, como no início da carreira. “Não me julgo um bom compositor. Sempre preciso de parceiras que possam me inspirar e eu possa ajudar eles. Eu mais ajudo as parcerias do que eu faço o samba, apesar de eu começar a carreira de compositor solo. Mas como sou exigente comigo mesmo, seja para compor ou para cantar, eu gosto mais é de participar das parcerias e aprender com eles”, afirmou.


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Carlão também revelou o maior desafio da sua vida: “Nunca vou deixar de falar, foi o dia que não cantei um samba meu. Aprendi a ser intérprete assim. Porque cantar um samba seu é fácil, você coloca no seu tom e do seu jeito, seus fãs acabam gostando de tudo o que você canta. Mas cantar o samba do outro é muito mais difícil, porque você tem que mostrar a mensagem dele. Eu sempre procurei mostrar a mensagem do outro compositor”.

Rapper BBS e o interprete Carlos Junior. Foto: João Belli/Renato Cipriano - Divulgação
Rapper BBS e o interprete Carlos Junior. Foto: João Belli/Renato Cipriano – Divulgação

“Da Silva, Bezerra. A voz do Povo!” é o título do tema desenvolvido pelos carnavalescos Dione Leite e Yago Duarte. A agremiação será a segunda a desfilar no sábado, 18 de fevereiro, pelo Grupo Especial.

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