Tributo ao intérprete e compositor Dom Marcos acontece nesta quinta-feira

Dom Marcos. Foto: SRzd – Claudio L. Costa

Autor de diversos sambas que embalaram desfiles de Carnaval, o intérprete Dom Marcos, que morreu no dia 15 de junho deste ano, será homenageado nesta quinta-feira (19).

O tributo acontecerá na terceira edição do projeto “Samba-Enredo Social Club”, idealizado pelo cantor e compositor, Darlan Alves. O encontro terá a participação dos intérpretes Agnaldo Amaral (Nenê de Vila Matilde), Celsinho Mody (Acadêmicos do Tatuapé/Paraíso do Tuiuti), Ernesto Teixeira (Gaviões da Fiel) e Eliana de Lima, a primeira voz feminina do Carnaval de São Paulo.

“Reunimos ícones do Carnaval para essa edição especial que vai homenagear o ilustre e icônico compositor e intérprete, Dom Marcos. Será a primeira homenagem para exaltar sua trajetória e obra após sua partida”, conta Darlan.

Além dos cantores, também estarão presentes os compositores multicampeões: Grego, Márcio Pessi, Paulo Sena, Rapha SP e Maurício Pito, para essa grande homenagem aos poetas e suas obras eternizadas pela maior festa cultural do nosso país.

O evento programado para começar às 21h, será realizado no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 145 – Freguesia do Ó. A entrada custará R$ 20.

Dom Marcos. Foto: SRzd – Cláudio L. Costa

Sobre Dom Marcos

Em sua trajetória no samba paulistano, Dom Marcos contabiliza desfiles marcantes pela Cabeções de Vila Prudente, Colorado do Brás, Nenê de Vila Matilde, Sociedade Rosas de Ouro e Acadêmicos do Tatuapé. Entre as décadas de 80 e 90, onde conquistou prêmios e amigos em praticamente todas as agremiações, se tornou referência na arte de cantar e compor samba-enredo.

Na Mocidade Unida da Mooca, escola em que teve grande ligação nos últimos anos, foi voz oficial de 2009 a 2015, presidente da ala e compositores desde 2015 e um dos autores dos sambas de 2008, 2009, 2010, 2011, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.

Além de ter um estilo único de cantar, Dom Marcos, que já foi mestre-sala, músico e passista, é autor de trilhas-sonoras de Carnavais inesquecíveis de vários pavilhões. Destaque para “Catopês do milho verde, de escravo a rei da festa”, samba-enredo da Colorado do Brás em 1988 e “Do Iorubá ao Reino de Oyó”, hino da Cabeções de Vila Prudente em 1981.

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