Solange Cruz revela os bastidores da junção de sambas na Mocidade Alegre

Solange Cruz na final de samba da Mocidade Alegre para o Carnaval de 2023. Foto: Guilherme Queiroz/SRzd

Solange Cruz na final de samba da Mocidade Alegre para o Carnaval de 2023. Foto: Guilherme Queiroz/SRzd

Depois de mais de uma década – a última vez foi para a escolha do hino do Carnaval 2008 – a diretoria da Mocidade Alegre optou por uma junção de dois sambas. A canção do desfile de 2023 foi escolhida na noite do último domingo (28).

As letras criadas pelo time do “Samba 1”, formado por Márcio André, Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Chanel, Marcos L. Gabriel, Salgado Luz, Marcelo Valência, Marcus Boldrini, Diogo Corso e Ítalo Pires, e do “Samba 6”, de Biro Biro, Turko, Gui Cruz, Rafa do Cavaco, Portuga, Maradona, Imperial, Fabio Souza, Luciano Rosa, Fionda Tem Tem e Vitor Gabriel, foram unidas para se tornar a trilha-sonora do enredo “Yasuke”, do carnavalesco Jorge Silveira.


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Minutos depois do anúncio, a presidente da Morada do Samba, Solange Cruz, concedeu entrevista ao SRzd e revelou bastidores da decisão.

“A gente teve pouco tempo de eliminatória, né? E fazia tempo que a gente não voltava para essa pegada de bateria, quadra e tudo mais. As três eliminatórias foram muito boas e causou uma indecisão muito grande na comissão julgadora, no pessoal da escola que vota, na bateria, enfim. Conversamos muito com o carnavalesco e com o pessoal do cultural para poder entender [o enredo]. Partiu até da comissão julgadora essa ideia. Aí nós mandamos chamar o Igor Sorriso [intérprete] e o Fabiano do Cavaco, sentamos aqui, falamos um pouquinho, ligamos para o maestro Marcelo Lombardo [diretor musical] e aí foi”, explicou.

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A dirigente também afirmou estar contente com a reação da comunidade após o comunicado: “Decidimos e fomos felizes, porque a recíproca do pessoal foi muito boa, graças a Deus. Isso nos causa um alívio, porque a gente está sempre tentando fazer o que é melhor para a escola. Mas a gente sabe que não é fácil, é difícil. Trabalho e aqui também não falta vontade.”

Em busca do décimo primeiro título do Grupo Especial, a verde, vermelha e branca será a quinta agremiação a desfilar no sábado, 18 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi.

Assista a entrevista completa:

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