Sambistas revelam em qual posição preferem desfilar no Carnaval 2021

Sambistas revelam em qual posição preferem desfilar no Carnaval 2021. Arte: Bruno Giannelli.

Nesta segunda-feira (21), a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo realiza o sorteio que irá definir a ordem oficial dos desfiles do Carnaval de 2021.

O evento acontece a partir das 20h, sem a presença do público, com representantes das escolas e com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Liga-SP. Vale lembrar que a entidade divulgou no dia 19 de junho os dias em que as agremiações da elite do samba de São Paulo irão desfilar no próximo ano.

“O desfile das escolas de samba deve ocorrer em julho de 2021, havendo vacinação para a população e de acordo com a posição da capital no Plano São Paulo”, afirmou a maior gestora do samba paulistano.

De acordo com o regulamento – por ser a atual campeã do Grupo Especial – a Águia de Ouro tem o direito de escolher o dia e sua posição de desfile no próximo ano.

Vice-campeã no Grupo de Acesso 1 de 2020, a Acadêmicos do Tucuruvi terá a responsabilidade de abrir o Carnaval. Décima segunda colocada na elite do samba paulistano, a Colorado do Brás será a segunda a se apresentar na primeira noite.

Atual campeã do Acesso 1, a Vai-Vai será a primeira a se exibir na segunda noite. Décima primeira colocada no Grupo Especial, a Gaviões da Fiel desfila em seguida.

No Acesso 1, a Morro da Casa Verde – campeã do Acesso 2 neste ano – é quem vai abrir o desfiles do grupo. Já na terceira divisão do samba paulistano, a Brinco da Marquesa – vencedora do Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas, a Uesp – será a primeira se apresentar.

Palpites dos Sambistas

A reportagem do portal SRzd conversou com representantes das escolas de samba que irão participar do sorteio dos Grupos Especial e de Acesso 1 e 2. A todos foi feita a mesma pergunta: “Se você tivesse o poder de escolher, qual seria a posição do seu desfile?

Sexta-feira

Yves Alexeiv – diretor de harmonia da Tom Maior:

“A Tom Maior desfila na sexta-feira já há alguns anos, sendo a 1ª, 2ª, última… Posso afirmar que, não sendo a 1ª ou 2ª, já está ótimo. As dificuldades logísticas de uma sexta-feira na cidade de São Paulo impactam muito no planejamento e exigem um esforço maior (tendo que contar com trânsito, chuva etc). Minha preferência como harmonia é a 4ª ou 5ª posição, onde as dificuldades logísticas já não impactam e ainda encontramos um Anhembi lotado e animado. A 6º ou 7ª posições de sexta esgotam fisicamente boa parte dos componentes, que muitas vezes vem de uma sexta-feira de trabalho, ficando 24h no ar.”

Yves Alexeiv. Foto: SRzd – Cláudio L. Costa

Renê Sobral – intérprete da Dragões da Real:

Sou da opinião que depende muito da escola que você está. Eu gosto de desfilar em terceiro ou quarto, tanto na sexta, quanto no sábado, acho um horário maravilhoso, a arquibancada está tinindo e o povo está animado. No começo o povo ainda está se acostumando e muito para o final eu não curto muito porque o povo está um pouco cansado. Esses dois horários seriam o ideal, ainda mais uma escola como a Dragões, que é organizada, que apresenta Carnaval, que disputa. Por estar na Dragões da Real eu não tenho essa preocupação em termos que se for a primeira a escola não está pronta, ou tem que ser a última porque dá tempo de arrumar alguma coisa. Graças a Deus a gente não tem isso. Então qualquer posição que a Dragões pegar eu estou feliz, porque eu sei que a escola vai estar pronta na Avenida para apresentar o espetáculo.”

Renê Sobral. Foto SRzd – Guilherme Queiroz

Cristiano Bara – carnavalesco da Unidos de Vila Maria:

“Seria muito interessante, na minha visão de carnavalesco, ter a 4ª posição por conta de ter a Avenida já quente e em clima de Carnaval, e também por conta da luminosidade da passarela para realçar o grande desfile que a Unidos de Vila Maria, junto com sua comunidade, toda sua diretoria e nosso querido presidente, iremos apresentar! Pois o mundo precisa de cada um de nós, a Vila é porta voz.”

Cristiano Bara. Foto: SRzd – Bruno Sereno

Higor Silva – mestre de bateria da Acadêmicos do Tatuapé:

“Para nós, o melhor dia de desfile é a sexta-feira e quarta escola a entrar na Avenida. A gente sabe que sexta-feira é um dia complicado, muita gente saindo de São Paulo para viajar, transporte para chegar no Anhembi é complicado, então sendo a quarta escola dá tempo de organizar direito e ficar sem aquela correria. E também pelo fato de já terem passado três escolas, por mais que o julgamento não seja comparativo, já existe uma parâmetro melhor dos jurados.”

Mestre Higor Silva. Foto: SRzd – Fausto D’Império

Guma Sena – mestre de bateria da Mancha Verde:

“Acredito que a terceira e a quarta posição são os melhores horários para o desfile. Tecnicamente, por conta do julgamento, que o jurado já está um pouco mais tranquilo, ele já tem uma base que já passou antes, tem um direcionamento do que ele pode de repente perceber de erro, enfim ele já está um pouco mais tranquilo. A questão do som também a gente sabe que podem ocorrer, sim, problemas técnicos de som, então quando passa a primeira, passa a segunda escola, se de repente tem algum problema lá para terceira, quarta escola, já tá mais sanado esse tipo de problema. Além da questão mesmo do público, que está na ‘vibe’ de vibrar com as escolas que estão passando. Enfim, é um conjunto. Mas o risco existe para todas, da primeira, quanto da a última a desfilar.”

Mestre Guma Sena. Foto: SRzd – Bruno Giannelli

Sábado

Marcus Paulo Tibechrani (Marcão) – diretor de Carnaval da Barroca Zona Sul:

“Na verdade a gente não entra no sorteio, a gente espera sortear tudo, porque a nossa é a bolinha que sobra. A gente queria muito fechar o Carnaval. Com o enredo  falando de Seu Zé, seria a coisa mais linda fechar o desfile na noite de sábado para domingo.”

Marcus Paulo Tibechrani (Marcão). Foto: SRzd – Guilherme Queiroz

Paulo Menezes – carnavalesco da Rosas de Ouro:

“Acho que todo artista gosta que seu trabalho seja visto à noite, com uma iluminação especial. Gostaria de ser o terceiro, quarto ou quinto a desfilar. Isso é gosto pessoal. Mas os projetos são pensados para o horário que vamos desfilar, independente de qual seja ele.”

Paulo Menezes. Foto: Arquivo Pessoal.

Mauro Quintaes – carnavalesco da Império de Casa Verde:

“A Império de Casa Verde vai desfilar no sábado, que eu acho um dia mais privilegiado porque é um o dia tradicionalmente mais relaxado do que a sexta-feira, que é um dia muito tenso por conta da chegada das pessoas ao Anhembi. Acho que o sábado é mais a cara do Carnaval e eu gostaria muito de ser a quarta escola, porque eu acho que ela pega o público não tão frio e também não tão cansado, porque o termômetro do desfile é justamente o público, a gente faz Carnaval para o público e se o público aceita bem, o jurado aceita bem também. Portanto, acredito que a quarta escola de sábado para mim seria o ideal, porque você pega um público ainda na euforia, entendendo um pouco que está acontecendo, e você tem já um parâmetro de comparação mais interessante.”

Mauro Quintaes. Foto: You Tube
Mauro Quintaes. Foto: Reprodução

Karina Zamparolli – porta-bandeira da Mocidade Alegre:

“A minha preferência para colocação no sorteio é 3ª escola de sábado. Por conta de energia a Mocidade Alegre gosta muito desse horário que já nos deu muitas vitórias. Mas, qualquer horário vai ser lindo e muito bem recebido por toda comunidade, que está super ansiosa para o Carnaval 2021.”

Karina Zamparolli. Foto: SRzd – Bruno Giannelli

Sidnei França – carnavalesco da Águia de Ouro:

“Eu sou da opinião de que uma escola com o astral nas alturas, motivada, bem ensaiada e cronograma em dia encara qualquer horário. Sendo assim, a definição da Águia de Ouro, respeitando seu direito de escolha, me deixa confortável e confiante para seguir o projeto do ‘Afoxé de Oxalá’ certo de que vem aí um belo espetáculo”.

Sidnei França. Foto: Reprodução.

Domingo

Klemen Gioz – mestre de bateria da Independente Tricolor:

A Independente vem tendo tantos problemas em três anos, que na verdade a gente está preparado para desfilar em qualquer horário. Em 2018, abrimos o Carnaval com carro da comissão de frente quebrado, fizemos um ótimo desfile, mas com as penalidades que teve por causa de comissão de frente, enredo e teve ala trocada. Em 2019, eu acho que foi a terceira ou quarta escola, fizemos um belo desfile também e a gente se complicou na pasta com a comissão de frente. No outro ano a escola pega fogo, a gente abriu o Carnaval. Qualquer colocação que a escola for se apresentar vai fazer um belo desfile e vai estar preparada para estar subindo para o Grupo Especial. Mas acredito que a quarta posição seria ótima.”

Klemen Gioz. Foto: SRzd – Cláudio L. Costa

Gilson Caetano (Pica-Pau) – diretor de harmonia da Leandro de Itaquera:

“Na minha visão para 2021, eu gostaria de fechar a noite, por vários motivos, vou citar alguns: caso ocorra algum problema de última hora, há tempo hábil para que seja resolvido; o jurado já viu todas as escolas e não terá como segurar nota, já que mesmo que não seja permitido, ele dá notas no comparativo, sempre há um comparação, tanto que nos dois últimos anos as escolas que fecharam a noite, subiram como campeãs. Mas independente da posição de desfile, nós da Savana de Itaquera estaremos prontos!”

Gilson Caetano (Pica-Pau). Diretor de harmonia da Leandro de Itaquera. Foto: Recordar é viver.

Renan Ribeiro – carnavalesco da Camisa Verde e Branco:

“Já está rolando até umas hashtags nos grupos da escola e redes sociais de componentes em prol da bolinha 8, última posição de desfile. Eu, o Leno e a direção da escola obviamente prepararemos um desfile à altura do Camisa Verde e Branco, independente da posição de desfile, entretanto, estamos em linha com a nossa comunidade na expectativa de encerramento do desfile do Grupo de Acesso 1. Acreditamos que fechar a noite de desfiles, sendo o Camisa Verde a escola mais representativa da tradição do Carnaval Paulistano no nosso grupo, favorece o espetáculo do dia sermos a cereja do bolo, logo após os grandes desfiles que esperamos ver das coirmãs engrandecendo o samba paulistano. Sendo assim, principalmente pela ótica cultural e depois de um ano tão difícil, fechar a noite será para lavar a alma do sambista e sairmos do Sambódromo abençoados pelas Rezadeiras do nosso enredo de 2021. Estrategicamente cada escola e cada carnavalesco faz seus planos de desfile e para o projeto do Camisa Verde e Branco para 2021 a bolinha 8 me deixaria muito feliz.”

Renan Ribeiro – carnavalesco da Camisa Verde e Branco. Foto: Arquivo Pessoal.

Vanderley Silva – diretor de Carnaval da Mocidade Unida da Mooca:

“Diante de um ano tão difícil, onde foi cogitado o cancelamento dessa manifestação cultural tão importante para o povo, qualquer posição de desfile será bem-vinda. Vamos celebrar a vida, vacinados, nos abraçando muito e sempre lembrando dos vários sambistas que se foram, vítimas dessa pandemia. Enfim, desfilar em 2021 será uma benção, independente de posição.”

Vanderlei Silva Júnior – diretor de Carnaval da Mocidade Unida da Mooca. Foto: Arquivo Pessoal.

Murilo Lobo – carnavalesco da Estrela do Terceiro Milênio:

“Minha preferência seria a quarta escola a desfilar. O traslado de nossa comunidade do Grajaú até o Anhembi talvez seja um dos mais longos e cansativos, porque temos que fazer tudo com muita antecedência. Com o horário de desfile próximo da meia noite, pegamos a plateia mais cheia, os jurados mais calmos e ambientados com o processo de julgamento, e eu bem desperto e animado (risos).”

Murilo Lobo. Foto: SRzd – Fausto D’Império

Fernando Neninho – mestre de bateria da Pérola Negra:

“Teve ano que fui a última do acesso e no ano passado fui a primeira do sábado. Não costumo escolher não, sou de me adaptar.”

Fernando Neninho. Foto: SRzd

Léo do Cavaco – intérprete da X-9 Paulistana:

“A minha expectativa seria para terceira ou quarta escola, mas independente da ordem, a X-9 é uma escola muito grande e tem uma comunidade guerreira. Vamos fazer juntos um trabalho sério para que possamos voltar ao nosso lugar, o Grupo Especial.”

Léo do Cavaco. Foto: Divulgação – Elson Santos.

Segunda-feira

Fabio Flisch – diretor de Carnaval e carnavalesco da Tradição Albertinense:

“A Tradição Albertinense não tem uma preferência em horário, temos que desfilar, e nossa situação é ainda diferente porque a bolinha que sobrar será a nossa, pois fomos a 11ª colocada no último desfile, eu gosto sempre de desfilar do meio para o fim, torço para sermos entre a 6ª e 12ª.”

Fabio Flisch – diretor de Carnaval e carnavalesco da Tradição Albertinense. Foto: Arquivo Pessoal.

Anderson Paulino – carnavalesco da Unidos de Santa Bárbara:

“Depois da quinta escola já seria uma posição boa. Esse ano específico devido ao enredo ‘O Sol Nascerá’, poderíamos ser até a última escola a desfilar.”

Anderson Paulino – carnavalesco da Unidos de Santa Bárbara. Foto: Arquivo Pessoal.

Xandi – intérprete da Amizade Zona Leste:

“A posição que eu e nossa escola gostamos é entre a terceira e quinta escola a desfilar. Assim, a gente entra no clima e na adrenalina que esta festa nos proporciona. Costumamos dizer que gostamos de esquentar o asfalto! Além disso, eu e a comunidade adoramos subir para as arquibancadas após nosso desfile para apreciar as coirmãs que, como nossa agremiação, vem fazendo um desfile digno do Carnaval de São Paulo.”

Xandi. Foto: SRzd – Claudio L. Costa.

Rodrigo Atração – intérprete da Imperador do Ipiranga:

“Minha expectativa é pegar entre a 6ª e 7ª escola, bem no meio do desfile, pois acredito que entre meia-noite e 1 da manhã seja um ótimo horário, pois nosso enredo tem muita emoção envolvida e acho que nossa comunidade terá um gás extra nesse contexto e principalmente o olhar dos jurados para quem desfila no meio da competição é um olhar de maior coerência nas notas. Se pegarmos historicamente os resultados de Carnaval, a grande maioria das escolas campeãs desfilaram no meio.”

Rodrigo Atração. Foto: SRzd – Bruno Giannelli

Alexandre Jr – mestre de bateria da Primeira da Cidade Líder:

“A Líder sempre gostou de desfilar cedo, mas em reuniões deste ano decidimos que o que sair, saiu, não vamos ficar atrás de trocas, muito preocupados se vai ser cedo, se vai ser tarde, a gente tem que fazer desfile focado no que sair e vamos embora. Não estamos tão preocupados como nos outros anos em que a gente sempre queria estar até a sexta escola. Estamos seguros e confiantes, vai ser um ano difícil para todos, mas creio que a gente vai fazer um Carnaval muito bonito.”

Alexandre Jr. – mestre de bateria da Primeira da Cidade Líder. Foto: Liga-SP – Felipe Araújo.

Mauro Xuxa – carnavalesco da Unidos do Peruche:

“Indiferente da posição, a gente tem que fazer o melhor trabalho na Avenida, o mais técnico possível e todo em cima de um regulamento que tem que ser seguido. Então, independente da posição, que possamos fazer um excelente desfile, porque o resultado virá de acordo com a nossa apresentação na Avenida e não com a posição de desfile. Eu já abri Carnaval ficando em terceiro lugar, quase subindo direto do grupo e eu também já fechei duas vezes o Carnaval e quase sendo campeão. Então indiferente da ordem de desfile que a Peruche for pegar, a nossa determinação é de um desfile técnico, bonito, empolgante e que possamos trazer de cada quesito a nota 10. Esse é o principal objetivo, e claro, a vitória para que possamos sair desse grupo e acessar aos grupos superiores .”

Mauro Xuxa. Foto: Unidos do Peruche – Lailson Leoncio.

Antônio Carlos Ghiraldini – carnavalesco da Uirapuru da Mooca:

“Gostaria que a Uirapuru desfilasse na quarta, quinta ou no máximo até a sexta posição, porque eu entendo que quanto mais cedo é melhor, até devido ao desgaste físico e mental das pessoas. Mesmo lidando com emoção, motivação, nós trabalhamos com pessoas de mais idade, entre alas das baianas e velha guarda, então torço para desfilar mais cedo. Acho até melhor para o desenvolvimento entre canto e dança. Vai ser um Carnaval muito diferente para gente, vamos desfilar no frio provavelmente, quanto mais na madrugada pior é, embora as fantasias sejam quentes.”

Antônio Carlos Ghiraldini – carnavalesco da Uirapuru da Mooca. Foto: Arquivo Pessoal.

Fabiano Tenor – intérprete da Torcida Jovem:

“É certo que a posição da escola é algo a ser considerado para confecção de um desfile, pois, exemplificando, se a apresentação for de manhã, isso influencia diretamente na paleta de cores e, também, investindo menos em iluminação, bem ao contrário do que ocorrerá se o desfile for ainda de noite. Influencia, também, na disposição do desfilante, na alegria. Geralmente as primeiras escolas pegam a ‘pista fria’ e aí, cabe à escola tirar essa alegria dela mesmo, tentando contagiar o Sambódromo e, nesse caso, os intérpretes têm sua parcela nesse momento, pois é o responsável direto dessa voz que vai ecoar por inúmeras pessoas. A Jovem é dessas escolas que sempre tentam tirar um pouquinho a mais dessa alegria, independente da posição de desfile, por entender que Carnaval, acima de qualquer colocação, deve ser baseado na emoção a flor da pele, pura e verdadeira, naquele choro de felicidade, traduzindo um amor que muitos não entendem. Todavia, se pudéssemos escolher uma colocação, seria a terceira ou quarta escola a desfilar, porque consegue aliar todas as situações acima colocadas.”

Fabiano Tenor. Foto: SRzd – Cesar. R. Santos

Danilo Dantas – carnavalesco da Dom Bosco de Itaquera:

“Há 5 anos eu desfilo no bloco final do desfile e desde então tenho obtido bons resultados, inclusive dois campeonatos, e dois terceiro lugares; para 2021, gostaria de me manter no bloco final das 4 escolas que encerram o desfile, porém queria pegar o céu escuro da noite para poder explorar a iluminação que planejamos para as alegorias, mas como diz o ditado: ‘Quem quer ser campeão não escolhe horário’. Estaremos prontos para qual horário for! Vamos exaltar as nações e os mestres do conhecimento em grande estilo.”

Danilo Dantas. Foto: SRzd – Wadson Ferreira

Tim Cardoso – intérprete da Camisa 12:

“Eu gostaria de desfilar em qualquer posição. Porém, tendo em vista o cansaço do pessoal da Avenida, da arquibancada, o ouvido do jurado está mais limpo, o pessoal do som, toda técnica, eu gostaria de ser a quarta ou a quinta escola. Acho que é um horário legal, já está todo mundo à vontade, todo mundo que trabalha já deu tempo de chegar na concentração, já está todo mundo bem focado. Nós estamos com vontade, garra e gana de desfilar, então qualquer horário a gente vai para a Avenida com a mesma força.”

Tim Cardoso. Foto: SRzd – Ana Moura

Amauri Santos – carnavalesco da Nenê de Vila Matilde:

“A Nenê de Vila Matilde virá com um desfile e samba leve, por isso gostaria muito de posições intermediárias, como quinta ou sexta, pois os espectadores já estão ‘aquecidos’ e os componentes também. Não gosto muito no início e não curto muito o fechamento pelo cansaço dos componentes, principalmente os mais idosos. Mas estaremos preparados tecnicamente para o posicionamento que cair.”

Amauri Santos. Foto: SRzd – Claudio L. Costa

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