Rosas de Ouro: mestre-sala explica queda de costeiro na Avenida

Desfile das campeãs 2019 da Rosas de Ouro. Foto: SRzd – Bruno Giannelle

Com o enredo “Viva Hayastan”, a Sociedade Rosas de Ouro exaltou a cultura da Armênia e conquistou o terceiro lugar do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo em 2019.

O “chão” da agremiação, por vezes rotulada como “técnica demais”, deu o recado na pista e, junto com o bom desempenho de outros segmentos, garantiu um desfile que no geral agradou a comunidade azul e rosa, ficando a apenas um décimo da campeã Mancha Verde.

As alegorias e fantasias criadas pelo carnavalesco André Machado passaram pelo Anhembi praticamente sem problemas de acabamento e num nível muito superior do que na comparação com os anos anteriores.

O samba-enredo, que não foi apontado como um dos mais badalados no período pré-Carnaval, cumpriu com a tarefa de ser a trilha da apresentação. Neste módulo musical, destaque para o entrosamento entre a ala musical liderada pelo experiente Royce do Cavaco e a bateria do jovem mestre Rafa, com afinação impecável de seus instrumentos, bossas e convenções que lhe solidificam como uma das melhores ritmos do Carnaval.

+ veja como foi o desfile da Rosas de Ouro

Um dos quesitos mais comentados da apresentação da Roseira foi o casal de mestre-sala e porta-bandeira. A dupla formada por Edgar Carobina e Isabel Casagrande viveu momentos inusitados na Avenida.

Ainda na primeira parte do desfile, Edgar teve problemas com parte de seu figurino. Já na parte final da apresentação, um helicóptero provocou uma forte onda de vento complicando a dança, principalmente, de Isabel, que teve muita dificuldade para conseguir conduzir o pavilhão e executar a coreografia em frente a torre 6, fato que foi levado em consideração na apuração pela Liga Independente das Escolas de Samba.

Sobre as dificuldades enfrentadas em razão da queda de um acessório de sua fantasia, Edgar fez questão de explicar o ocorrido, isentando os responsáveis pela confecção de roupa.

“Fantasia maravilhosa, super confortável e leve, foi feita pelo meu amigo Carlinhos, Douglas e sua equipe. O costeiro somente caiu, pelo fato de não estar amarrado ou preso com enforca gato, de resto sem palavras, perfeito acabamento”, disse o mestre-sala ao falar da fatalidade. Ele também fez questão de agradecer o apoio que recebeu.

“Obrigado a todos aqueles que me apoiaram, compreenderam e também os que estiveram ao meu lado quando mais precisei”,completou.