Liderada pelo intérprete Fredy Vianna, a ala musical da Mancha Verde é considerada pelos sambistas como uma das mais conceituadas do Carnaval de São Paulo. Não à toa, já ganhou quatro troféus do SRzd como a melhor dos Carnavais de 2014, 2015, 2016 e 2022, além de ter sido indicada como destaque em outros desfiles.
Toda essa qualidade tem ainda um outro fator que merece destaque. Ao longo dos anos, mudaram-se alguns nomes dos integrantes, mas mesmo com as alterações e adaptações, que incluem a interpretação de melodias bastante distintas e com parcerias com mestres de bateria diferentes, o nível de excelência foi mantido e renovado, recendo elogios de quem atua no segmento.
Para o Carnaval de 2023, o desafio será unir o xaxado ao samba. Em conversa com o SRzd, Fredy Vianna destaca o diferencial de seu time e revela uma exigência que faz todos os anos para seus parceiros de carro de som.
“A ala musical da Mancha canta o samba. Ninguém grita. É a única coisa que exijo de todos e isso fica perceptível na Avenida e em apresentações, pois os sambas ficam com uma clareza musical muito aparente”, contou o cantor que não cansa de enaltecer o talento dos colegas que integram sua equipe.
“Outra coisa que preciso ressaltar são meus amigos das cordas, tenho um time muito firme e com grandes idéias, isso abrilhanta a obra da escola. Chanel é um músico que dispensa comentários, a todo momento chega com uma idéia genial, Wlad me acompanha à muito tempo e é um dos melhores de São Paulo, Ítalo é um cara super inteligente, grande músico da cidade de Bragança e Anderson Cicinho, esse é super querido e está sempre voando baixo”, explicou ele ao anunciar uma novidade: “Esse ano teremos em nosso elenco o Grande Cristiano Giby que com sua sanfona dará um toque todo especial ao samba”.
E qual o segredo para tanto sucesso com a comunidade, sambistas em geral e premiações? A resposta de Vianna envolve alguns fatores que em conjunto, ajudam a obter um resultado satisfatório.
“O segredo é sempre manter o padrão, contratando bons profissionais, com uma boa índole. Quando existe respeito e doutrina no trabalho, tudo flui, não temos vaidade na ala musical, ouço a ideia de todos, quando alguém tem uma ótima ideia, incluímos no projeto. Esse é o segredo, profissionalismo e respeito com o próximo, e lógico, temos também que dar condições de trabalho aos profissionais e isso nosso presidente Serdan sempre presou”, ressaltou.
Em busca do seu terceiro título no Grupo Especial, a alviverde tem como enredo no próximo Carnaval: “Oxente – Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”, desenvolvido pelo carnavalesco André Machado.
A Mancha será a quarta escola a desfilar no sábado, 18 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi. O samba-enredo leva a assinatura de Edinho Gomes e Gilson Bernini.
– Canto:
Fredy Vianna
Charlie Diéf
Nayah custódio
Carlinhos Pires
Helber Medeiros
– Cordas:
Chanel
Wladimir Nascimento
Ítalo Pires
Anderson Cicinho
– Sanfoneiro:
Cristiano Giby
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