Porta-bandeira desabafa: cadê a valorização?

Através de publicação no Facebook nesta terça-feira (26), a primeira porta-bandeira da Mocidade Unida da Mooca, Janny Moreno, questionou a valorização pelo trabalho executado pelos casais de mestres-sala e portas-bandeira.

Em um dos trechos, ela disse que “o carnaval está perdendo sua essência e se tornando um mercado de pessoas”.

Leia o comunicado na íntegra:

“Boa tarde,
Meus amigos, e seguidores.

Não sou muito de me manifestar em rede social…
Quem conhece e acompanha meu trabalho sabe que não gosto muito de expor minha opinião à público.

Mais algo tem me entristecido em relação ao modo que algumas agremiações tem tratado seus profissionais, principalmente sobre o quesito “Mestre Sala e Porta Bandeira”.

Vejo muitos companheiros (as) de trabalho não sendo valorizados pelo trabalho executado de um ano, lembrando que nota é uma consequência que tem sim seu peso perante aqueles que não valorizam o trabalho e desempenho que o casal teve ao decorrer de todo processo ate o dia do desfile.

Me pergunto:
Cade a valorização?
Cade o preparo e confiança depositada?

O Carnaval esta perdendo sua essência, e se tornando um mercado de pessoas…

Para ter um bom casal, só precisava dar estrutura a ele e não apenas colocar cobranças.

Desde Já agradeço a todas as agremiações por onde passei e a qual estou hoje Mocidade Unida da Mooca Presidente Rafael Falanga por valorizar meu Trabalho e o trabalho do quadro de casais.

Sem Mais…”

Contando a história do pavilhão, símbolo maior das escolas de samba, a Mocidade Unida da Mooca apresentou o “Manto sagrado, a história que o tempo bordou” no Carnaval 2019. Clique aqui para relembrar o desfile