Paulo Serdan cita amadurecimento e revela como foi a escolha do samba campeão da Mancha Verde

Paulo Serdan. Foto: Guilherme Queiroz

Paulo Serdan. Foto: Guilherme Queiroz

A Mancha Verde definiu, na madrugada do último domingo (30), o samba para o seu desfile no Carnaval de 2024. O anúncio aconteceu durante festa realizada na quadra com a presença da comunidade e público em geral.

Após receber 16 obras e realizar audições internas, três parcerias de compositores se apresentaram, com o ritmo de bateria, para a comissão julgadora que escolheu como vencedor o samba 7,  de autoria de Lico Monteiro, Tinga, Marcelo Lepiane, Leandro Thomaz, Richard Valença, Jeferson Oliveira, Telmo Augusto, João Perigo, Lucas Macedo, Ailson Picanço, Rodrigo Peu, David Gonçalves, Tiago Caldeira e Paulo Sergio.

+ VÍDEO: Veja o momento do anúncio do samba campeão

“Do nosso solo para o mundo: o campo que preserva, o campo que produz, o campo que alimenta”, é o título do enredo da verde e branca, que será desenvolvido pelo carnavalesco André Machado para o sexto desfile da noite de sexta-feira, dia 9 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi.

Em entrevista ao repórter Guilherme Queiroz, para o SRzd, o presidente da Mancha, Paulo Serdan, falou sobre como foi o processo de escolha do novo hino.

Há mais de uma década a escola adota um modelo para escolher seu samba. Após receber as obras, um grupo de pessoas participam de reuniões onde são realizados exercícios práticos. A letra é cantada pelos participantes com a marcação da bateria. Apenas quando são definidos os finalistas, os nomes dos autores são divulgados e as parcerias se apresentam no palco, acompanhados pela bateria e diante da comunidade e público em geral.

“Fazemos voto aberto até ficarem quatro. Depois voto fechado. Não existe muita conversa e conchavo. A gente procura fechar bastante. Foi o ano em que a gente terminou com os três sambas finalistas, com umas trinta pessoas dentro da sala, tirando onda, um absurdo. Os três na mesma intensidade e alegria. Sinal que estamos amadurecendo, o que é muito bom para nós. Tanto é que tem dado resultado. Eu quis até dar um toque para os compositores na final. Pois as vezes eles esquecem que a gravação é uma coisa e a hora que você vem para o canto, muda muito. Tinham sambas muito bons. Foi muito complicado. Não foi unanimidade, mas foi um percentual legal”, disse o dirigente em um trecho de sua fala.

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