O carnavalesco Marco Aurélio Ruffinn traz mais um texto para os leitores do SRzd.
A coluna é publicada semanalmente, às quintas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!
O assunto entre os sambistas, em todas as rodas, quadras e bares, é samba de enredo, e evidente, eliminatórias.
Sempre um momento quente e polêmico do pré-Carnaval.
Particularmente, um dos estilos musicais que mais gosto.
Posso até dizer, o meu preferido. Então falemos um pouco dele, olhando o que acontece hoje em São Paulo, neste segmento.
O calendário deste ano está adiantado, quase todas já escolheram seus sambas.
O Carnaval é no inicio de fevereiro, o que justifica o adianto.
Algumas escolas, por estratégia, deixaram a escolha para o final de setembro, outras, devido ao início do projeto ter começado um pouco mais tarde.
Ouvi diversas composições, daquelas já escolhidas como oficiais, e outras tantas concorrentes.
Definitivamente, não será a melhor safra dos últimos anos, mas está longe de ser a pior.
Tem sambas bons chegando por aí.
E a tendência dos últimos anos continua, consagrando os “compositores da moda” e os mais conhecidos por aqui, como campeões.
Engrossam essa lista, poetas que começaram ainda moleques na disputa de sambas de enredo e que vão se consolidando como vencedores.
Na Dragões, um bom exemplo. Os vitoriosos, alguns deles, também vi rascunhar as primeiras letras. Posso citar Renne Campos e Xandinho Nocera.
Pê Santana e Marcio André, da Independente Tricolor, também são fruto do exercício constante de compor. E Ronny Potolsky, de amante fervoroso de nossas escolas de samba, vem tornando-se um novo e frequente nome nas disputas.
Estão aí na estrada, sonhando fazer história e trilhar o caminho da fama no Carnaval.
Como percebem, estamos vivendo tempos de transformações. Tudo ainda muito incerto nesse caldeirão, constantemente fervilhante, inclusive de vaidades e truques.
Dirigentes procuram a fórmula ideal de disputa.
Poetas sem recurso e membros célebres das quase extintas alas de compositores das agremiações, vendo tudo de longe, já que a “brincadeira” ficou cara e, por muitas vezes, nada poética.
Do outro lado, grupos de autores encaixando-se e ocupando seus espaços nesse complexo e imprevisível universo da folia chamado eliminatória.
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