Odirley Isidoro publica mais um texto em sua coluna no portal SRzd.
Natural de São Paulo, nasceu no bairro do Parque Peruche, na Zona Norte da cidade. Poeta, escritor, pesquisador e sambista. Ao longo de sua trajetória, foi ritmista das escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, além de ser um dos fundadores da Acadêmicos de São Paulo.
As publicações são semanais, sempre às terças-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!
Nestes cinquenta anos de desfiles oficiais no Carnaval de São Paulo, completados em 2018, é preciso falar dele.
Um homem que veio do interior, de ligação direta com o universo rural. Junto de outros nomes importantes desta cultura, mudou a história do Carnaval paulistano. Trata-se de Rubens Moraes Sarmento.
Foi ele o grande responsável pela oficialização da festa na capital, no ano de 1968.
Ao seu lado, seo Nenê, seo Carlão, o saudoso Mala, da Acadêmicos do Tatuapé e Xangô da Vila Maria. Ainda foram protagonistas desse momento o ator e jornalista Plínio Marcos e Evaristo de Carvalho, entre outras importantes personalidades.
Sarmento tornou-se o interlocutor desse processo junto ao então prefeito, Faria Lima.
Mas quem pensa que foi somente chegar, reunir-se e assinar alguns papéis, enganou-se.
Moraes Sarmento relatou, certa vez, as conversas mantidas em 1967 no gabinete do prefeito:
“Em verdade, o prefeito não desejava ceder apoio à folia e colocou diversos questionamentos aos sambistas, até a tal conclusão”.
Com maestria, Sarmento se tornou por unanimidade o primeiro presidente da então Federação das Escolas de Samba de São Paulo e um dos principais representantes das escolas de samba neste período.
Ao completar 50 anos de carreira, em 1987, a Mocidade Alegre decidiu prestar justa homenagem ao radialista Moraes Sarmento.
Profissional que não tinha medo de se expressar, de expor sua opinião e de defender o que achava correto, deixando sua crítica construtiva, sempre. Característica que preservou desde os tempos em que vivia em Campinas e se apresentava no Largo do Rosário.
Por muitos anos foi apresentador do programa “Viola Minha Viola”, na TV Cultura.
Ali, defendeu os costumes, a vida das pessoas do interior e toda a sua musicalidade.
Criado em berço humilde, deixou uma filha: Marisa Sarmento.
Inovador, percussor e amigo de muitos sambistas, no programa Praça Moraes Sarmento, pôde unir o samba e a moda de viola.
Aqui, registramos sua fundamental e decisiva participação para o jubileu de ouro dos desfiles em São Paulo.
“Toca viola e ela vai me encher de emoção
Sou Moraes Sarmento, 50 anos de rádio e televisão”
(Trecho do samba-enredo composto Robertinho da Tijuca, Wagner do Cavaco, Nenê Capitão)
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