Mestre Zoinho revela até quando pretende ficar na Império de Casa Verde

Mestre Robson Zoinho no desfile das campeãs 2022 da Império de Casa Verde. Foto: Bruno Giannelli/SRzd

Mestre Robson Zoinho no desfile das campeãs 2022 da Império de Casa Verde. Foto: Bruno Giannelli/SRzd

Robson Zoinho é um dos mais conceituados mestre de bateria do Carnaval de São Paulo. No comando do ritmo da Império de Casa Verde desde 2005, ele coleciona premiações e menções honrosas de sambistas de diversas agremiações em todo o Brasil.

Melhor bateria do Prêmio SRzd Carnaval SP 2017, os ritmistas da escola voltaram a conquistar o troféu no Carnaval 2022.

Ao SRzd, o mestre afirmou que foi uma emoção muito grande ter ganho o prêmio pela segunda vez. “Nos últimos cinco anos eu ganhei dois e fui indicado em outros três (risos), então isso é fruto de muito trabalho. Sou um privilegiado, sou feliz pra caramba por isso e no ano que vem quero ganhar de novo. Espero poder estar contribuindo para o samba, que é o mais importante para gente”, afirmou.


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Futuro no comando da Barcelona do Samba

Completando 18 anos à frente da Barcelona do Samba, Zoinho avalia sua trajetória na escola como muita dedicação aos ritmistas e a toda comunidade. Ele também revelou que pretende encerrar sua carreira no Tigre.

“Eu sou muito grato pela escola ter me dado uma oportunidade de ser mestre de bateria. Eu comecei minha carreira como mestre na Império e pretendo encerrar minha carreira aqui. É uma história bonita, são três títulos neste caminho todo, o que é uma coisa muito difícil como mestre. Aqui me sinto feliz, realizado e estou muito tranquilo para o próximo Carnaval”, garantiu.

Mestre Robson Zoinho. Foto: Guilherme Queiroz/SRzd
Mestre Robson Zoinho. Foto: Guilherme Queiroz/SRzd

Carnaval 2023

“Império dos Tambores – Um Brasil Afromusical” é o título do enredo assinado pelo carnavalesco Leandro Barbosa. A agremiação será a quarta a desfilar no sábado, dia 18 de fevereiro do próximo ano.

O samba-enredo é assinado por André Diniz, Marcelo Casa Nossa, Samir Trindade, Fabiano Sorriso, Evandro Bocão, Darlan Alves e Gustavo Clarão. Clique aqui para ouvir.

Segundo o mestre, tanto o enredo quanto o samba são muito bons e isso ajudará bastante o trabalho dos seus ritmistas.

“A nossa bateria tem esse lance afro, essa batida, esse peso. Para nós esse enredo caiu como uma luva. A gente pretende levar [bossas] para todas as passagens de sambas. Vai ter muita coisa ligada a outros ritmos, não só o samba. Como é um enredo afromusical, a gente vai pegar todas as influências que os tambores da África tiveram na nossa música brasileira, principalmente no lance percussivo. Vamos apresentar um pouquinho de tudo no nosso samba-enredo. Vocês verão maracatu, samba de roda, jongo, funk, vários ritmos misturados”, explicou.

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