Mestre Vitor Velloso celebra sequência de trabalho na Estrela do Terceiro Milênio
A bateria da escola de samba Estrela do Terceiro Milênio continuará com o comando de Vitor Velloso. A renovação foi confirmada pela diretoria da agremiação da Zona Sul nesta terça-feira (24).
“Vamos dar continuidade no trabalho que o Vitor desenvolveu para esse carnaval junto aos ritmistas da Pegada da Coruja para o projeto 2021. Tivemos uma resposta positiva da comunidade que se identificou com o novo perfil da bateria com mais pressão e força no ritmo e queremos seguir com essa linha de trabalho”, explica o presidente Gilberto Rodrigues, o Giba.
Com vinte anos de carreira, o sambista fez sua estreia em 2020 e conquistou duas notas máximas e a indicação ao Prêmio SRzd Carnaval na categoria de melhor bateria do ano, além da confiança da diretoria e comunidade para a sequência do trabalho.
“Muito feliz por estar mais um ano a frente da Pegada da Coruja, defendendo o pavilhão da Estrela do Terceiro Milênio, essa escola tão especial e que me recebeu tão bem desde o meu primeiro dia. Agradeço a diretoria pela confiança no trabalho que estamos – eu e minha diretoria- desenvolvendo desde o ano passado e para esse ano, podem esperar um ritmo mais ousado e com surpresas”, diz Velloso.
Mesmo com um desfile bastante elogiado pelo público e credenciada ao título pelo conjunto de sua apresentação no Sambódromo do Anhembi, a agremiação do Grajaú ficou com a terceira colocação do Grupo de Acesso 1 com 269,7 pontos, três décimos atrás da segunda colocada.
O enredo “No coração da floresta nascem estrelas que brilham no meu Carnaval”, foi desenvolvido pelo carnavalesco Murilo Lobo. Clique aqui para relembrar como foi o desfile
Direção de bateria 2021
Contará com duas estreias e os outros dez diretores serão mantidos. No total, 12 músicos vão auxiliar o mestre Vitor Velloso na coordenação de cerca de 200 ritmistas na avenida.
Prata da casa, Mickael Aparecido dos Santos, conhecido com o Micka, tem 20 anos, e é ritmista da PDC há 13. Micka dividirá a direção do naipe repenique, instrumento conhecido por “chamar o samba”, com o experiente Luiz Felipe de Andrade, o Rud.
Leandro Luis, de 30 anos, assumirá a direção do instrumento caixa ao lado de Rafael Coelho de Oliveira, Pikachu e Renan Serrano Montesante, Nan. Leandro atua como ritmista e diretor há 20 anos e retorna à PDC. Já teve passagens nas baterias das escolas: Colorado do Brás, Independente Tricolor. Estrela do Terceiro Milênio, Imperador do Ipiranga, Tom Maior, Acadêmicos do Tucuruvi, Barroca Zona Sul e Dragões da Real.
Os outros 10 diretores: Jorge Tadeu de França, timbal, Nívea Alves, chocalho e agogô, Demétrio Costa e Renan Araújo Lopes, ambos no tamborim, Henrique Franco e Luiz Carlos Couto, amos nos surdos 1° e 2°, Diego Henrique, surdo 3°, Luiz Felipe de Andrade, repinique , Rafael Coelho de Oliveira e Renan Serrano Montesante, ambos no instrumento caixa, permanecem no cargo.
A trajetória de Vitor Velloso no Carnaval
Em 2000, estreou na bateria da X-9 Paulistana, onde foi diretor, permanecendo até 2006. No mesmo ano, até 2013, defendeu as cores da Sociedade Rosas de Ouro.
No ano seguinte, foi diretor na Acadêmicos do Tucuruvi, Imperador do Ipiranga e Dragões da Real. Três anos depois, em 2017, assumiu pela primeira vez como mestre, pela Imperador do Ipiranga, e por três Carnavais, comandou os ritmistas. Em paralelo ao segmento da folia, já participou de shows internacionais na Coreia do Sul e Guatemala.
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