Mestre Acerola de Angola deixa comando da bateria da Unidos do Peruche
Acerola de Angola. Foto: Felipe Araújo/Liga-SP
Com cinco títulos no Grupo Especial, a Unidos do Peruche – que neste ano ficou na terceira colocação do Grupo de Acesso 2 – terá mudança em sua batucada.
Isso por que o mestre Acerola de Angola decidiu deixar o comando da bateria “Rolo Compressor”. Ele havia assumido a função 45 dias antes do Carnaval do ano passado, no lugar de Marcos Paulo Gomes, o Marquinhos.
“Tenho muito orgulho de ter feito parte de uma escola PRETA e tão tradicional do carnaval de São Paulo”, escreveu o sambista em trecho de sua carta de despedida, compartilha através de suas páginas de redes sociais.
Oitava agremiação a desfilar já na madrugada deste domingo (12), a “Filial do Samba” apresentou no Sambódromo do Anhembi, o enredo “A Essência Que Me Seduz”, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Xuxa.
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Leia na íntegra:
Com o coração cheio de gratidão me despeço hoje da posição de Mestre de Bateria da Rolo Compressor.
Venho aqui agradecer a todos que passaram pela bateria na minha gestão: ritmistas, diretores e apoio, vocês me ensinaram muito e me fizeram muito feliz!
Tenho muito orgulho de ter feito parte de uma escola PRETA e tão tradicional do carnaval de São Paulo.
Obrigado Presidente Alessandro Zóio, toda a diretoria e comunidade pela oportunidade e por todo acolhimento.
Como disse no meu discurso antes do desfile, hoje posso falar que parte do meu coração também é perucheano.
Muito obrigado por tudo!
Trajetória de Acerola
Acerola começou sua trajetória como ritmista na Barroca Zona Sul entre os anos de 2002 e 2003. Junto disso iniciou também sua caminhada no meio musical integrando o grupo de pagode Kayoddê. Conciliando os caminhos da música e do Carnaval, tornou-se mestre da bateria mirim da Barroca.
As conquistas na música continuaram com o ingresso na banda do cantor Netinho de Paula (ex-Negritude Jr) por quatro anos e também na banda do cantor Mario Sérgio (in memóriam) por quatro anos enquanto este esteve em carreira solo.
Após o retorno de Mário Sérgio ao grupo Fundo de Quintal, continuou com os trabalhos freelancer em outras bandas de pagode e desfilando nas principais baterias do Carnaval paulistano, até que assumiu de forma permanente e por sete anos vitoriosos a bateria do Barroca Zona Sul.
No comando da “Tudo Nosso” de 2014 até 2020, contribuiu para o acesso da agremiação de volta à divisão de elite do samba de São Paulo depois de mais de 25 anos.
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