Autor de seis sambas que embalaram desfiles no Carnaval de São Paulo, o humorista Marcelo Adnet rasgou elogios ao evento realizado na capital paulista após sua estreia em desfiles no Sambódromo do Anhembi.
Em entrevista ao SRzd, onde comentou sua participação na apresentação da Estrela do Terceiro Milênio, onde foi embaixador do enredo de 2023, o artista não escondeu seu entusiasmo após sentir de perto o clima da folia paulistana.
“Estou maravilhado com o Carnaval de São Paulo. É um Carnaval que só cresce, cresce, cresce. E vai cada vez mais botando uma pressão no Carnaval do Rio, dizendo ó, Rio, anda, anda que tem gente vindo aí com muita força”, contou.
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Abrindo a segunda noite do Grupo Especial, a Terceiro Milênio levou para Avenida o enredo “Me Dê Sua Tristeza Que Eu Transformo em Alegria”, desenvolvido pelo carnavalesco Murilo Lobo, que fez o convite para Adnet ser embaixador do tema.
Todo de branco, Marcelo Adnet fez uma homenagem ao exibir em sua camiseta uma frase dita pelo colega Paulo Gustavo, que morreu em 2021 vítima da Covid-19, em uma de suas últimas aparições públicas: “Rir é um ato de resistência”.
Durante a entrevista, o comediante falou sobre suas duas paixões: fazer humor e viver o Carnaval o ano inteiro.
“O humor e o Carnaval são duas artes muito importantes para o Brasil. São duas artes que trazem resistência e discussões. E o riso é transformador. O brasileiro consegue transformar dificuldade em solução. O riso é ameaçador também. O riso é algo que liberta, desconstrói e que ameaça poderes também”, explicou ele destacando que considera o humor essencial dentro da política.
“Adoro o humor político e acho essencial numa sociedade saudável. Ultimamente tivemos mais problemas com isso. Quando ele sofre resistência e ameaça é sinal de que algo não está bem na sociedade. O Carnaval é onde eu aprendo. O samba une, por isso chamo de academia””, completou o comediante que também marcou presença no desfile da Dragões da Real, onde foi um dos autores do samba.
Durante a pandemia, Adnet conheceu parceiros de São Paulo e começou a compor. De lá para cá, assinou sambas na Gaviões da Fiel, Leandro de Itaquera, Rosas de Ouro, e Dragões da Real. Durante a conversa, ele também contou como é o processo de criar as letras para os desfiles de Carnaval.
“Primeiro você tem que focar muito na sinopse para entender o tom que a escola quer e o que ela está querendo dizer. Depois você tem o desafio de poetizar e não falar de forma direta e que o samba tenha momentos e fácil para cantar. É sempre uma aventura, uma carta aberta. É muito bom ser compositor e passar pela Avenida com ele. É muito especial”, completou.
Assista a entrevista na íntegra:
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