Império de Casa Verde: Diretor e mestre destacam eficiência do samba

Nesta temporada, a Império de Casa Verde possui uma dos sambas mais elogiados pelo público do Carnaval. A obra é de autoria de André Diniz, Marcelo Casa Nossa, Samir Trindade, Fabiano Sorriso, Evandro Bocão, Darlan Alves e Gustavo Clarão é a trilha sonora do enredo “Império dos Tambores – Um Brasil Afromusical”.

Ao término do primeiro ensaio técnico, realizado no último dia 15, domingo, no Sambódromo do Anhembi, o repórter Guilherme Queiroz conversou com o diretor de harmonia Serginho Luis Oliveira e o mestre de bateria Zoinho, para avaliarem a eficiência do hino da azul e branca.

“Todo sonho de um sambista é poder cantar o samba da sua escola com muita paixão, mas quando você consegue unir o amor com um samba bom, bem quisto pelo mídia e afro – que era o que a comunidade queria muito – acho que fica muito melhor. Você pode perceber a euforia do canto dos componentes”, disse Serginho.

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O diretor também comentou que o samba ajudou a comunidade a fazer um bom ensaio na parte de evolução. “Eu venho puxando a escola, então a gente percebe todo mundo chegando leve e tranquilo, o que o manual do julgador pede que é movimentação de braços, pernas e quadril, então achei positivo para um primeiro ensaio”, avaliou.

No comando do ritmo do Tigre desde 2005 e vencedor do Prêmio SRzd Carnaval SP em 2017 e 2022 como melhor bateria do Especial, Zoinho exaltou a apresentação feita pelo intérprete Tinga, que faz sua estreia pela agremiação neste ano.

“Acho que a Império fez uma boa apresentação. Foi dentro das nossas possibilidades, dentro daquilo que a gente imaginou como Carnaval. Acho que estamos numa crescente, temos dois ensaios técnicos para fazer, além dos ensaios de rua e específicos. Teve um entrosamento legal entre carro de som e bateria, o Tinga foi muito bem e temos um samba bem legal”, disse.

Neste ano, a “Barcelona do Samba”, como é apelidada a bateria da escola, está fazendo muitas bossas na Avenida. Segundo o mestre de bateria, a ideia foi aceita logo de início pela maioria da equipe.

“O samba pede muito isso. Acho que fica uma coisa muito intuitiva, pois todo mundo já sabe a hora de parar e hora que brinca com o canto da escola, que é o mini apagão que a galera responde e a bateria volta. Graças a Deus está dando certo”, atestou.

A comunidade imperiana será a quarta a desfilar no sábado, dia 18 de fevereiro. O projeto é assinado pelo carnavalesco Leandro Barbosa.