Campeã do Grupo de Acesso de Bairros 1 da União das Escolas de Samba Paulistanas, Uesp, em 2020, a Imperatriz da Paulicéia já tem enredo para o Carnaval 2021.
“Ilú Obá de min, mãos femininas que tocam o tambor” será a história que a escola liderada por Maralice Lazarini levará para Avenida para disputar o título do Grupo Especial de Bairros.
O desfile, que pode dar a terceira vitória consecutiva para a agremiação, será desenvolvido pelo carnavalesco Pedro Alexandre, o Magoo. Vale destacar que, assim como nos dois anos anteriores, não haverá eliminatória de samba-enredo. Um grupo de compositores ficará responsável pela trilha sonora oficial.
“Em busca do Tri campeonato no carnaval de 2021, a Imperatriz da Paulicéia com muito orgulho contará a história do ‘BLOCO ILÙ OBA DE MIN’, conhecido pelo seu trabalho e luta para o empoderamento da mulher negra e do fortalecimento da cultura afro-brasileira”, diz o comunicado compartilhado pela diretoria nas redes sociais.
Veio de longe, um som envolvente que jamais vou esquecer
entrou pelos meus ouvidos, arrepiou a pele e fez o corpo estremecer
e, à medida que se aproximava, esse sentimento ficou fácil descrever,
meu coração pulsou do ritmo das alfaias e djembês,
minha negritude se aflorou no toque dos agogôs e xequerês.
Se ficou curioso, vou contar a história de quem me deixou assim:
Abram alas, pois lá vem o Ilú Obá de Mim!
Obanixé kaô,
abençoadas são essas mãos femininas que tocam para o rei Xangô.
É a negra que canta, a negra que dança e que toca instrumento,
É arte e cultura, resistência e empoderamento,
Com uma batida inconfundível, mistura do jongo, com o côco e maracatu,
no carnaval da minha cidade, feliz é quem segue o cortejo do Ilú!
Seus temas sempre exaltaram grandes mulheres da nossa história,
Candaces guerreiras, rainhas africanas, seus feitos, sua glória.
Salve a soberana de Makeda, salve D´Zinga de Angola!
Homenageou personalidades que para nosso povo é inspiração,
Carolina de Jesus, Raquel Trindade e a madrinha Leci Brandão.
Falou sobre Nega Duda, sambadeira de roda, com orgulho profundo
e trouxe Elza Soares, a mulher do fim do mundo.
Para finalizar, não posso deixar de contar,
sobre a emoção de ver em meu bloco, essa filha de Iemanjá,
a grande cirandeira pernambucana, Lia de Itamaracá.
Vem da zona leste, essa homenagem mais do que necessária,
falar sobre o Ilú Obá, é falar sobre a mulher negra e sua luta diária.
Que esse manifesto em forma de enredo, ecoe como o toque do meu tambor,
eu acredito no samba e no seu grande poder transformador,
de romper barreiras e despertar a consciência,
pois eu sou da Imperatriz da Paulicéia, onde o carnaval é sinônimo de resistência.
Neste ano, a Imperatriz apresentou na Avenida o enredo “Sua Majestade a Coroa”. Clique aqui para conferir fotos do desfile.
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