Idealizador artístico da Festa do CD em SP, Jorge Freitas celebra o sucesso do evento

A festa de lançamento do CD com os sambas de enredo do Carnaval de São Paulo já teve diferentes palcos ao longo dos anos.

Como tudo na vida, sempre surge uma opinião divergente aqui, outra ali. Nesse caso específico, há quem prefira outros formatos; seja numa quadra ou no próprio sambódromo do Anhembi.

Mas o fato, é que com a escolha da Fábrica do Samba I, espaço que abriga os barracões das escolas de samba do Grupo Especial para sediar este importante evento do calendário carnavalesco na cidade, a festa parece ter encontrado seu palco definitivo.

A afirmação pode-se basear na boa aceitação da maior parte do público e a qualidade da estrutura montada, aspectos que marcaram a edição de 2018, realizada no último final de semana.

+ veja a cobertura completa do evento

Jorge Freitas, um carioca cada vez mais paulista, é o idealizador artístico do espetáculo que, de forma geral, rendeu aplausos vindos de sambistas, dirigentes e imprensa.

Mesmo com a chuva que caiu forte durante boa parte das apresentações, muita gente foi para ver e curtir o cardápio de sambas de enredo das escolas dos Grupos Especial e de Acesso 1 e 2. A organização foi um ponto alto, com o cumprimento muito próximo do cronograma original, mesmo diante da adversidade provocada pelo clima.

“O resultado é tão bom que outras praças de Carnaval pelo Brasil já começam a ver esse evento como referência para que se reproduza em suas cidades também”, aposta Freitas ao comentar suas impressões sobre o evento.

“Desde o ano passado, pensamos num formato diferente, com um contingente grande participando do espetáculo, onde eu sugeri à Liga Independente das Escolas de Samba, e foi aceito. Fui o diretor geral e acredito eu ser o evento mais importante do calendário de Carnaval, só perdendo para o dia do desfile. Quanto mais você envolver as comunidades, melhor. No primeiro ano essa foi a novidade, agora, foi melhor ainda, com as escolas investindo em fogos, fantasias e roupas feitas especialmente para o evento. Virou um pré-Carnaval, um último contato antes dos ensaios técnicos”, detalha.

“Aproveito para agradecer toda a equipe envolvida; os coordenadores da Liga, os produtores musicais, diretores, enfim, todos que de alguma forma ajudaram a transformar um evento comercial, em artístico, com quase 13 mil desfilantes. Claro, tudo isso acontece em função das escolas, que absorveram o sentido da festa e que fizeram ser possível concretizar o sucesso do espetáculo. O Carnaval de São Paulo está numa crescente e essa festa chega dentro desse contexto de ascensão. O apoio da Prefeitura e da iniciativa privada também mostra o sucesso do trabalho, pois os investimentos continuam diante dessa consolidação, tanto comercial, quanto pelo aspecto cultural”, celebra o “Mago”, que também é o atual carnavalesco da Mancha Verde.

 

Comentários

 




    gl