Flor de Liz define samba que irá exaltar Clara Nunes no Carnaval 2024
Sexta colocada no Grupo de Acesso de Bairros 2, da Uesp, no Carnaval de 2023 em São Paulo, a escola de samba Flor de Liz levará para Avenida no próximo ano uma homenagem à Clara Nunes.
O desfile, que será o sétimo do sábado, dia 10 de fevereiro, na Vila Esperança, terá como título “Encantos de Clara Nunes – Músicas que tocam o coração”.
Não houve concurso de samba-enredo. A diretoria da azul e branca recebeu a inscrição de cinco composições. Após as primeiras audições internas, duas obras foram eliminadas.
As duas selecionadas foram analisadas por diretores, harmonias, diretores de bateria e ala musical que escolheram como hino oficial a letra de autoria dos compositores Plínio do Cavaco, Alemão de Jesus, Rodrigo Pastilha, André Trindade, Marcus Marmello, Fernando Almeida, Marcinho H 13, Tico do Cavaco e Enzo Bertolini.
Conheça a letra
Vai brilhar ! A “Flor de Liz”
Acende a Luz do candeeiro
Vai ecoar ! Da Sabiá
Um canto forte no terreiro
De Angola, Keto e Nagô,
É a tal Mineira
Filha de Ogum e Iansã,
Clareia ! Clara Guerreira !
Fez da vida um eterno cantar
Veio ao Rio de Janeiro
Se encantou com as ondas do mar
A “Iemanjá” dedicou seu amor ..
Na “Portela” , “Majestade do Samba”,
Por “Madureira” se apaixonou
Sorriso largo, pé descalço,
Brilho de estrela, voz de trovão
O canto que incendeia a alma,
Inflama a chama da paixão
A “Deusa dos Orixás””
Foi para os braços do “Menino Deus”
Firmou suas raízes
No seu cantar o mar serenou
Com talento e emoção
Se fez eterna em nosso coração
Mais sobre a homenageada
Clara Nunes é o nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em 12 de agosto de 1942. Foi uma compositora e cantora brasileira, reconhecida como uma das melhores e maiores intérpretes do país.
Primeira brasileira a vender mais de cem mil discos, ela marcou a história da música nacional e se tornou inspiração para as gerações de artistas que se seguiram. Nascida em Paraopeba, município do estado de Minas Gerais, Clara morreu na madrugada do sábado, 2 de abril de 1983, vítima de um choque anafilático, após uma reação alérgica a um componente do anestésico sofrida em uma cirurgia de varizes.
Ao todo foram 17 discos, que a tornaram a mineira mais baiana do Brasil, com canções que celebram o samba e os orixás do candomblé e da umbanda. “Nação”, o último, é de 1982, ano anterior ao de sua morte.
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