Em busca da ‘democratização do Carnaval’, blocos protocolam pedido de audiência com o prefeito de São Paulo
Reunião dos Blocos Carnavalescos da Penha e Região. Foto: Divulgação
Na última quinta-feira (12), os Blocos Carnavalescos da Penha e Região voltaram a se reunir na sede do Tá Com Medo Por que Veio, na Vila Esperança, Zona Leste de São Paulo, para dar encaminhamento ao movimento criado para a valorização das entidades locais, e participação mais ativa nas discussões sobre o Carnaval da cidade.
“Apesar de a região ser reconhecida como um dos berços do Carnaval de São Paulo, os Blocos reclamam que estão excluídos do processo de decisão da festa”, informaram.
Segundo o grupo, no dia 6 de agosto foi protocolado, no gabinete do prefeito, um pedido de audiência com o mandatário Ricardo Nunes (MDB) visando “democratizar” o processo do Carnaval para que bairros como Vila Esperança, Vila Matilde, Penha, Cangaíba, Vila Nhocuné, Jd. Maringá dentre outros; tenham maior participação no evento.
Também foi protocolada a “Carta Aberta do Blocos Carnavalescos da Penha e Região” onde as propostas estão consolidadas. O documento expõe uma defesa das tradições locais para exigir maior participação das entidades.
“Existe um legado histórico que influencia diretamente as agremiações e coletivos que de certa forma, ajudam a perpetuar a tradição carnavalesca da região da Penha de França através das batalhas de confete, batuques, marchinhas autorais e outros ritmos essencialmente brasileiros permeado pelo sotaque e costumes paulistanos”, defende um trecho da carta.
O movimento prepara para o mês de setembro um evento “pioneiro” denominado “Encontro dos Pavilhões dos Blocos Carnavalescos”, que pretende reunir outras entidades da região para fortalecer a iniciativa e impactar no Carnaval paulistano.
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