Eliana de Lima cita preconceito e revela motivo que impede sua volta ao Carnaval

Eliana de Lima. Foto: Divulgação

Principal representante feminina do samba de grande apelo popular feito em São Paulo que invadiu as rádios na década de 80, Eliana de Lima ficou conhecida nacionalmente como intérprete de samba-enredo com passagens marcantes pelas escolas de samba Unidos do Peruche e Leandro de Itaquera.

Em paralelo aos desfiles, construiu uma carreira marcada por músicas de sucesso e pela gravação de, até agora 11 discos  com mais de 2 milhões de cópias vendidas. Sem contar os shows realizados em todo o território nacional, de participações especiais em gravações com outros artistas e premiações.

Em entrevista ao Programa No Mundo do Samba, a “rainha do samba” – como é chamada pelos sambistas – ressaltou que ainda existe um tabu quando o assunto é mulher como intérprete de samba-enredo no Carnaval.

Ao relembrar momentos de sua trajetória artística – que contabiliza uma parceria marcante com o consagrado intérprete Jamelão – ela citou as dificuldades que enfrentou, tanto nas quadras de ensaios, como pelas gravadoras de discos na época em que estava iniciando sua carreira.

Ao destacar outras vozes femininas que assim como ela, já atuaram no Carnaval, Eliana explicou o motivo de não aceitar ser a voz principal de uma escola de samba na atualidade.

Questionada sobre a ausência de mulheres na liderança das alas musicais das agremiações, a sambista citou machismo e preconceito.

“Acho que as mulheres tem condições de trabalhar, já foi provado isso. Basta que as diretorias das escolas deixem as mulheres cantarem nos seus tons, porque não dá para mulher cantar no tom de um homem. Acho que o machismo impera ainda quanto a isso.

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