Dom Bosco aposta em ‘plástica eficiente’ no desfile que contará a obra e o legado de Villa Lobos

Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação

Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação

Considerada uma das favoritas no pré-Carnaval de 2022, a Dom Bosco de Itaquera terminou a apuração na sexta colocação. Para o desfile 2023, quando vai encerrar a noite de desfiles, a escola comandada pelo Padre Rosalvino Morán Vinãyo espera, finalmente, conquistar a almejada vaga no Grupo de Acesso 1.

Neste ano, a escola irá promover uma grande viagem artística e musical na história de uma das maiores referências da cultura brasileira: Heitor Villa-Lobos. O desfile abordará suas obras que permeiam não só o imaginário brasileiro, mas que ligam o erudito e o popular.


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A comissão de Carnaval formada por Diego Araújo, Alexandre Callegari, Karina Monteiro, Rodrigo Dias e Raphael Soares é que desenvolveu o enredo “Sinfonia Brasileira, uma aquarela em poesia”.

Em duas alegorias, um elemento cênico e quatorze alas, a promessa é “contar a obra e o legado de Villa Lobos para música brasileira passando por grandes composições do Maestro que virou referência para o mundo inteiro”.

Comissão de Carnaval da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação
Comissão de Carnaval da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação

No texto enviado ao SRzd, a comissão citou os desafios de se fazer um Carnaval neste grupo e como o reaproveitamento de materiais é necessário no projeto do desfile.

“A dificuldade está principalmente na mão de obra, pois com o pouco recurso dificilmente uma escola do Acesso 2 consegue ter uma equipe 100% própria para tocar seu Carnaval. Precisa fazer uma engenharia financeira e criativa pra fazer tudo correr bem. O segredo é encaixar tudo dentro da sua proposta, não é tão simples usar fantasia e peças que já foram usadas com outros temas, adequar de forma criativa requer cuidado e criatividade mas tem dado certo”, explicou.

Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação
Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação

Diferente dos anos anteriores, quando apenas a campeã conquistava o direito de desfilar no ano seguinte pelo Grupo de Acesso 1, agora as duas primeiras colocadas serão contempladas com o acesso.

No rebaixamento, também uma alteração. Ao invés de apenas uma, agora as três agremiações com a menor pontuação serão rebaixadas para o Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas, a Uesp. Por outro lado, campeã e vice deste Grupo, desfilarão no Anhembi em 2024 pelo Acesso 2.

Para vencer o Acesso 2, a escola aposta em sua plástica. “A Dom Bosco aposta na força do seu chão para conquistar o tão sonhado título. Ensaio forte de canto e evolução aliada a um projeto plástico eficiente essa é nossa aposta para 2023”, destacou a agremiação.

Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação
Alegoria no barracão da Dom Bosco de Itaquera. Foto: Divulgação

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