‘Coração partido’, porta-bandeira se desliga da Torcida Jovem após título

Desfile 2023 da Torcida Jovem. Foto: Arthur Giglioli/SRzd

Desfile 2023 da Torcida Jovem. Foto: Arthur Giglioli/SRzd

Após três Carnavais consecutivos com a nota máxima, Dani Motta decidiu se desligar do cargo de porta-bandeira principal da escola de samba Torcida Jovem. A saída ocorre após a agremiação conquistar o título de campeã do Grupo de Acesso 2 em 2023 garantir uma vaga no Grupo de Acesso 1 do próximo ano.

No texto de despedida, compartilhado nas redes sociais, a sambista, que teve como parceiro de dança Alex Santos, destacou estar com o coração partido com a escolha feita, mas externou o orgulho por ter defendido as cores da escola em um ciclo que chegou ao fim.


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“Torcida Jovem está presente e canta nas águas da mãe Iemanjá” foi o título do enredo que a escola oriunda da torcida organizada do Santos Futebol Clube mostrou no Sambódromo do Anhembi, na madrugada de domingo, 12 de fevereiro. A alvinegra foi a décima escola a entrar na pista. O desfile foi projetado por uma comissão de Carnaval formada por Bambu, China, Deko, Evandro, Jefferson Silvano e Raposa.

Leia na íntegra a carta de Dani Motta:

Com o coração partido, mas também transbordando honra e orgulho por ter ostentado esse manto sagrado, que ao final de mais um trabalho realizado durante o Carnaval de 2023, estou me destituindo do cargo e assim, encerrando meu ciclo de 1ª PORTA-BANDEIRA de nossa Entidade.

Encerrar um ciclo pode ser triste e nostálgico, mas isso significa que ele realmente valeu a pena. Um ciclo se encerra, para outro iniciar.

Na certeza de ter honrado e glorificado este Pavilhão, fazendo por Ele o meu melhor, me entregando de corpo, alma, coração e pele, que pude contribuir com o meu quesito por 3 anos seguidos de nota máxima, ajudando a escola a atingir o tão almejado e inédito título de campeã do Acesso II 2023, além de outros ótimos resultados.

Gratidão a todos, sem exceção, que estiveram ao meu lado em todos esses anos!

“Nem vou falar pra não chorar”, afinal, NASCER, VIVER E NO SANTOS MORRER É UM ORGULHO QUE NEM TODOS PODEM TER.

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