A União das Escolas de Samba Paulistanas, a Uesp, promoveu concurso que elegeu a Corte Gay do Carnaval de São Paulo em 2017, na noite da última quinta-feira, dia 9 de fevereiro, na sede social da Unidos de Vila Maria.
Foram atrações as baterias do bloco Não Empurra que é Pior e da Unidos de Santa Bárbara. A iniciativa foi uma resposta para demandas da comunidade LGBT que pleiteava a formalização do concurso. Camilly Rodrigues, da Mocidade Unida da Mooca, foi eleita Rainha Trans, Sthephanny Monphettiny, da Barroca da Zona Sul, Rainha Transformista, Fabyany Carraro Brasil, da Império Real, a Rainha Drag Queen, e Adson Tretinne, também da Movidade Unida da Mooca, foi escolhido o Passista de Ouro LGBT.
O presidente Kaxitu Ricardo Campos, celebrou a ação: “Ao buscar uma maior integração com a comunidade LGBT, a Uesp quer dar visibilidade à arte transformista e Drag Queen, e valorizar a diversidade no Carnaval”, comentou. Cada vencedor receberá, a título de premiação, o valor de R$ 1 mil, em dinheiro.
Fundada em 10 de setembro de 1973 com o objetivo de unir as escolas de samba e blocos carnavalescos da cidade de São Paulo e representá-los junto ao poder público, a Uesp é membro do Conselho Municipal de Cultura e filiada à Confederação Brasileira de Escolas de Samba.
Presidida por Kaxitu Ricardo Campos, a entidade é responsável pelos desfiles dos Grupos 1, 2, 3, 4 e Blocos Especiais, realizados no sambódromo do Anhembi e em diversos bairros da capital paulista, atraindo grande público.
Além de organizar os desfiles, a “Matriz do Samba” desenvolve projetos em conjunto com suas filiadas visando a construção e o fortalecimento das comunidades e a valorização da cultura popular brasileira através de diferentes eventos, entre eles, o “Dia Nacional do Samba”, a escolha do Cidadão e Cidadã do Samba Paulistano, a realização do concurso “Repinique de Ouro” e “Rainha do Samba”, além de cursos para formação de jurados e oficinas profissionalizantes. Clique aqui e confira a ordem completa dos desfiles 2017.
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