A segunda reedição da noite de desfiles do Grupo de Acesso em São Paulo, veio na apresentação da tradicional Camisa Verde e Branco, no fim da noite deste domingo (26), no sambódromo do Anhembi em São Paulo.
O enredo: “A Revolta da Chibata. Sonho, coragem e bravura. Minha história: João Cândido, um sonho de liberdade”, originalmente apresentando em 2003, foi reeditado pelo “Trevo” na disputa deste ano, quando pretende buscar uma vaga na divisão de elite, onde é nove vezes campeã e está distante desde 2012.
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Abrindo a apresentação, um dos destaques de toda a fase de preparação para o Carnaval nos ensaios técnicos gerais: a comissão de frente.
Destaque pela força de sua coreografia e performance, que mesmo quando realizada nos treinos, ainda sem figurinos e adereços, já era bastante impactante. Cheia de elementos cênicos, os atores foram intensos ao interpretar cada ato.
Defender a nota de um quesito inteiro e conduzir o símbolo máximo de uma escola de samba, já são tarefas suficientemente pesadas e que exigem preparo, concentração e técnica.
Quando este pavilhão representa muito da essência do samba paulistano, responsabilidade redobrada. Essa foi a tarefa do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Paulo Sales e Sandra Jesus, apresentado por uma das maiores autoridades nesta arte: mestre Gabi, e lindo figurino em dourado, verde e preto.
Há poucos meses do Carnaval 2017, a escola anunciou um novo intérprete oficial: Thiago Brito.
Com a contratação de Marcinho Alexandre pelo grupo “Fundo de Quintal”, diretoria e cantor, em comum acordo, decidiram que a melhor opção, para não comprometer a agenda de ambos, seria investir em outro profissional.
Thiago, no Rio de Janeiro, comanda o carro de som da Estácio de Sá e integra o mesmo segmento na Portela, e fez sua estreia em São Paulo.
Ao longo dos ensaios e da fase pré-carnavalesca, mostrou ainda estar adaptando-se na nova casa e em outro palco da folia. E veio numa crescente, até chegar nesta noite para defender o samba de autoria de Carlos Junior, presente ao lado do carro de som, e Didi.
A bateria de mestre Fernando Neninho, a “Furiosa”, atual dona do troféu SRzd na categoria, apostou na tradição.
Muitas batucadas acompanharam as mudanças e transformações dos desfiles das escolas de samba, a Barra Funda não. A tradicional batida do “Trevo” foi novamente ouvida na passagem da Camisa Verde pela pista, incrementada pela deslumbrante beleza negra de sua rainha, Ivi Pizzott, e aclamada pelo povo nas arquibancadas.
Assim como os seus colegas Rodrigo Cadete, pela Leandro de Itaquera, e Mauro Xuxa, da Imperador do Ipiranga, Marco Aurélio Ruffinn também encarou o desafio de desenvolver uma reedição de enredo em 2017.
Ruffinn encarou ainda, em sua volta para o Carnaval de São Paulo, a missão de tentar reverter o péssimo desempenho da escola no concurso 2016 no quesito fantasia. Naquela oportunidade, os jurados da Liga Independente das Escolas de Samba descontaram 1,2 pontos.
Dois quesitos foram ponto alto da passagem da verde e branca pelo Anhembi; evolução e harmonia.
Ao longo de todo o percurso, o andamento das alas foi constante e uniforme pela pista, trazendo componentes empolgados e com o samba na ponta da língua, embalados pelo som de qualidade produzido pela bateria e time de canto. Se harmonia e evolução funcionaram, a parte plástica deixou a desejar, não por falta de bom gosto do carnavalesco, e sim pela simplicidade nos adereços, sobretudo das alegorias.
Logo no abre-alas, problemas de acabamento e iluminação, foram notáveis. Os carros dois e três, estiveram num grau acima, nesse aspecto, e o último, o mais destoante do conjunto, dando a percepção de que não teve seu projeto inicial concluído. Já nos figurinos, a agremiação acertou a mão. Apostou no uso das cores da escola, o verde e o branco, misturados ao prata, amarelo e azul, formando um belo conjunto cromático. Com tranquilidade, encerrou seu desfile faltando ainda um minuto para o tempo máximo permitido pelo regulamento.
A Camisa Verde e Branco encerrou seu desfile com 58 minutos
Na noite desta segunda-feira (27), na página da editoria de Carnaval do SRzd em São Paulo, será divulgado o resultado oficial desta edição do prêmio. A votação estará disponível após o encerramento do desfile da última escola do Grupo de Acesso.
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A apuração das notas atribuídas pelos jurados da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo acontece nesta terça-feira (28), com transmissão ao vivo da Rádio SRzd.
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