Baianas, as mães do samba!

Neste domingo (14) é celebrado o dia da mães, uma das datas mais afetivas do calendário.

No samba, especificamente no universo carnavalesco, a figura materna está simbolizada na ala de baianas. A historiadora e professora Maria Apparecida Urbano, registrou em livro, histórias daquelas que considera as “mães do samba”.

“Mães do samba: Tias baianas ou tias quituteiras”, celebra o lado feminino, acolhedor e guerreiro das mulheres no Carnaval. Dona Cida, como é carinhosamente conhecida, relembra a abordagem que imprimiu ao tema em sua obra:

“Procurei relatar histórias das mulheres negras desde a África, seu modo de vida, seus costumes, a gastronomia e suas religiões. Registra-se ainda o poder de algumas mulheres africanas que se tornaram famosas e dominadoras. Conto, também, a chegada dessas mulheres ao Brasil vindas como escravas, trazendo consigo uma imensa cultura que, com o passar dos tempos, se espalhou por todo o país”, e completou:

“Foram destacadas também as mulheres que, depois de libertas, souberam se valorizar, muitas passando para a história conseguindo lugar de destaque na sociedade”, disse.

Maria Apparecida Urbano ainda destaca a importância da dedicação, intensa participação e vivência destas senhoras junto de suas comunidades, constituindo uma sólida relação delas com seus “filhos”.

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