Após três desfiles com temáticas negras, presidente da Barroca comenta mudança na linha de enredo

Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio (Cebolinha). Foto: SRzd – Bruno Giannelli

Décima colocada no Grupo Especial de 2022, a Barroca Zona Sul será a terceira escola a desfilar no Sambódromo do Anhembi, na sexta-feira, dia 17 de fevereiro de 2023.

Nos últimos três Carnavais, a verde e rosa apostou em enredo com temáticas negras: “Okê Arô” (2019), “Benguela… A Barroca clama a ti, Tereza!” (2020) e “A evolução está na sua fé… Saravá Seu Zé!” (2022).

Para o próximo Carnaval, a agremiação mudou sua linha de temas e vai contar a história dos Guaicurus – tribo indígena da região do Pantanal brasileiro.

“Os Guaicurus vieram dos índios Mbayás, sobreviventes da região do Chaco e de origem Inca. O povo Mbayá-Guaicuru se formou na região do Chaco pantaneiro durante as invasões do velho mundo para conquistar as terras Incas e, futuramente, as terras do pantanal. Os Guaicurus defenderam a região de invasores espanhóis e portugueses e se tornaram exímios cavaleiros, derrotando todos aqueles que ousassem dominar suas terras”, diz o texto de divulgação da escola.


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Em entrevista ao SRzd, o presidente da Faculdade do Samba, Ewerton Cebolinha, explicou que ele sugeriu o enredo ao carnavalesco Rodrigo Meiners. “A ideia partiu de mim. O Rodrigo me passou uma ideia, mas eu abortei a dele”, brincou.

Em seu discurso no palco, durante a festa de apresentação do samba-enredo do próximo ano, o dirigente ficou emocionado e ficou até sem palavras em alguns momentos. No bate-papo com o portal, ele explicou o sentimento.

“A gente passou por várias situações na pandemia. Quem vive no mundo do samba sabe como é complicado. Conseguimos fazer um Carnaval em um momento complicado, em uma escola com poder aquisitivo menor e conseguimos os 40 pontos em alegoria na Fábrica do Samba 2 – vou ressaltar sempre isso. Hoje estou muito contente com a volta do Carnaval ao ritmo normal. O samba para 2023 é maravilhoso, a gente vem trabalhando com sambas muito bons. A comunidade compareceu, mesmo que no frio que teve nessa noite”, explicou o sambista sobre o evento realizado no último dia 4 de setembro.

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