África é aposta da Unidos do Peruche para disputa no Acesso em SP
O domingo (24) reservou o lançamento de enredo da tradicional escola de samba Unidos do Peruche.
O tema é o sétimo a ser conhecido dentre as agremiações que integram o Grupo de Acesso 1 de 2019. Agora, resta apenas a Leandro de Itaquera divulgar o seu.
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“Nascem do ventre africano os valores do mundo. África, um passado presente no futuro da humanidade”, é título da história a ser contada na Avenida no próximo ano, com desenvolvimento de Amauri Santos, de 49 anos e com passagens por agremiações do Rio de Janeiro, entre elas, Leão de Nova Iguaçu e Estácio de Sá. Em São Paulo, desenvolveu projetos das alegorias de Amarildo de Mello na Águia de Ouro e X-9 Paulistana.
O evento acontece no terreiro perucheano na Zona Norte da capital paulista e teve início no começo da noite, contando com a apresentação do elenco 2019, show dos segmentos da escola e da coirmã Sociedade Rosas de Ouro.
O presidente
No último dia 24 de abril a Unidos do Peruche reelegeu Ney de Moraes para comandar a escola por mais quatro anos (2018-2022).
Único candidato da eleição, Ney foi aclamado presidente e segue no cargo que ocupa desde 2014. A diretoria ainda conta com Cláudia Zamboni (vice-presidente), Marcio Zanato (tesoureiro) e Junior Famelli (secretário).
O fenômeno da “chapa única” já havia se reproduzido em duas coirmãs da cidade em seus respectivos processos eleitorais desta temporada; na Camisa Verde e Branco e Imperador do Ipiranga.
Em seu primeiro Carnaval, Ney conquistou o campeonato do Grupo de Acesso, em 2015. Nos dois anos seguintes a agremiação ficou com o 12º e 11º lugares do Especial, até amargar o rebaixamento em 2018.
Mudanças no elenco
Após a queda para o Acesso, mudanças no time de profissionais da escola.
Além do carnavalesco, mexida no primeiro casal. Thais Paraguassú e Jefferson Antônio vão defender na Avenida o pavilhão principal. Neste quesito, a escola recebeu três notas dez e um 9.8 no Carnaval de 2018.
Thais completará seu quinto desfile na função. Jefferson, que assume o posto após elogiado desempenho como segundo mestre-sala na última temporada, entra na vaga deixada por Jefferson Gomes, que se desligou da agremiação no mês de março.
A África e o Peruche
Não por acaso, a Unidos do Peruche carrega o título de “Filial do Samba”.
Uma das pioneiras do samba na cidade de São Paulo, é celeiro de imortais nomes do Carnaval. Um deles, talvez um dos maiores deste país; Carlos Alberto Caetano. Seo Carlão, lenda viva da cultura popular, segue sendo um farol, não só para a agremiação, mas também para o próprio segmento.
Tradição e inesquecíveis Carnavais. Duas definições daquela que carrega as cores do Brasil em seu pavilhão. Novamente, a “peruchada” vai para a pista defender sua gloriosa história de 62 anos cantando o continente africano.
E cantar a África, sua cultura e tradições, não é exatamente uma novidade. Aliás, as páginas da agremiação registram uma série de desfiles com essa temática, entre eles, um que lhe rendeu o vice-campeonato do concurso; “Os sete tronos dos divinos Orixás, em 1989. Ainda estão nesse cardápio “Filhos da mãe preta” (1988), “O reino de Oyó visto pelos olhos de Xangô” (1994) e “Mamma África” (1998).
Carnaval 2018:
Com um enredo que exaltou a vida e obra do cantor e compositor Martinho da Vila, a Unidos do Peruche ficou na décima segunda colocação do Especial e foi rebaixada para o Grupo de Acesso 1.
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