‘A mulher tem que ser falada em todo momento’, diz Grazzi Brasil ao celebrar vitória na Terceiro Milênio

Grazzi Brasil. Foto: Divulgação – Bruno Pompeu

Acostumada a realizar shows e apresentações em todo o Brasil e a ser intérprete de escola de samba, Grazzi Brasil agora também tem um nova experiência para colocar em seu currículo: a de compositora de samba de enredo.

A composição assinada ao lado de Fredy Vianna, Felipe Mendonça, Maurício Pito, Matheus Nassar e Shumacker, será o hino oficial do enredo “Ô abre Alas que Elas vão passar”, na Estrela do Terceiro Milênio, agremiação do Grupo de Acesso 1 paulistano.

Grazzi Brasil. Foto: Divulgação – Bruno Pompeu e Igor Cantanhede

Sobre a construção da obra campeã, a cantora levou a experiência como aprendizado e disse que foi uma honra fazer parte desta parceria: “Na verdade, eu aprendi bastante com os meninos, que já são feras. Fiquei feliz de verdade, me senti muito honrada pelo convite desses compositores tão maravilhosos”.

No próximo Carnaval, a Milênio vai homenagear as mulheres no Sambódromo do Anhembi. Sobre o tributo, Grazzi disse ter chorado ao ver seu nome no logotipo do enredo e agradeceu ao carnavalesco Murilo Lobo pela citação. Ela ainda falou sobre a representatividade do tema.

“Esse enredo é simplesmente maravilhoso. Quando saiu o enredo e o logo, fiquei muito feliz, chorei de verdade, chamei o Murilo e agradeci, porque em tão pouco tempo de Carnaval ser uma representante no meio de tantos nomes lindos e maravilhosos, com tanta história, é algo muito importante para mim. A mulher tem que ser falada em todo momento, eu como mulher acho super necessário esse enredo e sinto-me homenageada, uma grande honra”, declarou.

Logotipo do enredo 2021 da Estrela do Terceiro Milênio. Foto: Divulgação.

Neste ano, o concurso de samba da escola contou com a inscrição de cinco grupos de compositores, que foram convidados pela diretoria. Após avaliação, duas obras foram classificadas para a final. O anúncio aconteceu durante live do departamento social da “Coruja”.

Sobre o formato da final, a intérprete – que contabiliza passagens pela Vai-Vai, Paraíso do Tuiuti e São Clemente – disse ter sentido “falta do calor humano” da quadra.

“É muito estranho não estar na quadra, porque eu gosto muito de estar na disputa, ainda mais uma final com sabor de vitória, queria estar lá no meio. É uma sensação muito ruim para a gente que canta, que gosta de ver o povo interagindo, é muito estranho, mas ao mesmo tempo a gente se encontrou aqui em casa e assistimos pela TV, conversamos bastante e ficamos na expectativa”, expressou.

Grazzi Brasil. Foto: Juliana Dias/SRzd

Por fim, Grazzi celebrou sua primeira vitória como compositora de samba e desejou boa sorte para a escola do bairro do Grajaú em 2021.

“Não tem coisa melhor do que ganhar dentro de uma disputa e falando de mulher. Mulher intérprete eu sou e estou muito feliz. Vamos ‘simbora’, que tenha Carnaval e que o samba venha bem lindo na Avenida, com a Terceiro Milênio, que vai fazer um Carnaval bonito”, finalizou.










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