‘Viradouro e suas histórias’: Pretinha Gomes, passista que risca o chão de samba na Avenida!

Pretinha Gomes. Foto: Reprodução/Facebook

Pretinha Gomes. Foto: Reprodução/Facebook

Em comemoração à promulgação da Lei Municipal Valci Pelé, que criou o Dia do Passista, em 2013, o comentarista Hélio Ricardo Rainho escreveu naquele 19 de janeiro uma crônica publicada no SRzd que tornou-se um clássico: Quem és tu, passista?.  “Dentre muitos atributos, o passista é uma estrela do cotidiano, gente simples que se veste de nobreza, de plumagem, de brilho, paetê, cor e fantasia, pra reinar soberano na passarela. Salve os poetas que riscam o chão de samba na Avenida!”, diz ele.

Pretinha Gomes, Passista Viradouro. Foto: Reprodução/Facebook

No seminário “Encontros de Carnaval”, promovido pelo site, o próprio Valci Pelé escreveu:

“Ser Passista!

Ser passista é mostrar e transmitir toda a nossa alegria através da dança, independentemente de técnica ou postura.

Ser passista é sentir o calor humano e retribuir com espetáculo corporal.

Ser passista é mostrar o melhor de si e poder mostrar o grande sorriso após o aplauso do público.

Ser passista é mostrar o amor pelo pavilhão, mesmo que ele não seja do seu coração.

Ser passista é amar o Carnaval, mostrando respeito e o seu valor.

Sambar é uma arte que possui regras e DNA”.

Esta introdução é para contextualizar mais um episódio de “Viradouro e suas histórias” que conta um pouco da trajetória de Lizia Gomes, a Pretinha. Para ela, qualquer menina pode ser passista, “o principal requisito e ter samba no pé”, diz a atual secretária da agremiação, como se fosse fácil ser quem ela é. Humilde, Pretinha conta que foi passista da Unidos do Viradouro durante anos, depois diretora de ala e, hoje, secretária da escola de Niterói.

Voltamos a procurar Hélio Rainho para ele comentar a importância de Pretinha para o Carnaval. Ele não economizou elogios: “Além de ser a pessoa gentil e amável que é, Pretinha Gomes tem um nome representativo no legado dos passistas de São Gonçalo – que a gente aqui do Rio, de forma generalista, chama de ‘samba de Niterói’ por estar do outro lado da ponte. Sua passagem recente como diretora de passistas da Viradouro deu uma bela roupagem e personalidade ao grupo, que ganhou vários prêmios, inclusive o nosso Prêmio SRzd. Agrada falar de alguém que também muito nos agrada, por seu samba e por seu carisma”.

Assista a ‘Viradouro e suas histórias’, com Pretinha:

Comentários

 




    gl