Viradouro desfila em gravação e presidente destaca clima da escola
A Unidos do Viradouro não se contentou em gravar apenas bateria e coro para o CD do Grupo Especial nesta quinta-feira (18) na Cidade do Samba. A escola aproveitou para desfilar pelas ruas do local com segmentos e mostrar, segundo o presidente Marcelinho Calil, o clima de união, renascimento e energia que a vermelha e branca de Niterói vive.
É uma engrenagem que está funcionando com todas as peças juntas
“A comunidade está em uma sintonia muito forte com a gente e sente o ambiente da escola, de renascimento. É uma engrenagem que está funcionando com todas as peças juntas. É assim que eu vejo a Viradouro hoje. E pela energia, deu para vocês verem o clima da escola”, disse o presidente ao SRzd.
O minidesfile com segmentos pela Cidade do Samba contou com baianas, velha-guarda, passistas e demais alas, além do casal de mestre-sala e porta-bandeira Rute e Julinho, rainha de bateria Raíssa Machaco e musa Viviane de Assis. O carnavalesco Paulo Barros também desceu do barracão para acompanhar a agremiação.
A apresentação, no entanto, só pôde acontecer porque a Viradouro concluiu os trabalhos antes do tempo previsto. A rapidez com que bateria e comunidade acertaram impressionou. “Gravamos relativamente de forma rápida. Depois que a bateria acertou o andamento, ocorreu tudo bem. A comunidade foi mais veloz ainda. Ensaiamos muito na quadra com eles e aqui foi super tranquilo”, disse Marcelinho.
A faixa da Viradouro terá andamento de 144 bpm e não faltará ousadia do mestre que retorna à agremiação. “Vocês sabem muito bem como é a identidade do Ciça, aquela irreverência característica dele. A escola é muito flexível quanto a isso, contanto que respeite a parte musical”, comentou o presidente, que completou: “No geral, eu achei muito boa a gravação. Musicalmente falando, teremos uma produto de altíssimo nível”.
Assim como o Império Serrano e a Grande Rio, a primeira passada do samba da Viradouro será mais leve, sem grande presença dos instrumentos da bateria. A prioridade ficou para pandeiros e tantã, em um clima de samba e pagode.
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