Vila Isabel leva coro afinado à Cidade do Samba e bateria ‘sobe pertinho do céu’

A Vila Isabel foi à Cidade do Samba nesta quarta-feira (17) para gravar as bases de bateria e coro para o CD do Grupo Especial 2019 e ‘subiu pertinho do céu’. Isso porque uma das paradinhas realizadas pelos ritmistas comandados por mestre Macaco Branco, estreante no posto, pareceu subir a Serra de Petrópolis. Foi o que explicou o mestre ao SRzd.

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“A convenção da cabeça é uma subida de três mais elaborada, que tem uma crescente na parte “E subindo pertinho do céu”, como se fosse a subida da Serra de Petrópolis”, contou. Além dessa, a Swingueira de Noel, como é chamada a bateria da azul e branca, ainda realizou outra convenção no refrão principal: “Tem do tambor na parte “Viva a Princesa e o tambor que não se cala”, que fazemos um seis por oito. É uma bossa de explosão, do jeito que eu gosto”. Segundo Macaco Branco, a batida seis por oito se assemelha a um ritmo afro.

A bateria iniciou os ensaios por volta das 14h e às 15h já gravava. O andamento utilizado foi de 143 bpm. “Assim fica bem confortável para o público poder assimilar o samba e ter um entendimento melhor da letra e melodia, além da execução da bateria”, disse o mestre.

A nossa introdução começa no pagode e solo de cavaco

Assim como a maioria das agremiações, a Vila Isabel preferiu por a bateria nas duas passagens do samba. Até o momento, só o Império Serrano tem a primeira no pagode. “A nossa introdução começa no pagode e solo de cavaco. Depois das duas passadas do refrão, a bateria entra na cabeça, no “Vila, te empresto meu nome”. Tiveram escolas que fizeram algumas introduções mais rebuscadas com a bateria e depois foram para o pagode, eu optei pelo inverso”, comentou Macaco Branco.

Terminada a captação da bateria, a comunidade de Noel se posicionou para a gravação do coro. Os integrantes impressionaram pela afinação e rapidez com que conseguiram acertar. Após a audição no estúdio, no entanto, a comunidade precisou regravar para corrigir pequenas falhas.