Uma nova Imperatriz: escola vive ‘lua de mel’ com comunidade e esgota vagas para desfile

Ensaio de comunidade da Imperatriz. Foto: Divulgação

O rebaixamento, de certa forma, fez bem à Imperatriz. A escola, que nos últimos anos estava acomodada e satisfeita em ‘cumprir tabela’ no Grupo Especial, ganhou o fôlego que precisava para voltar a ser aquela verde e branca dos campeonatos consecutivos. A comunidade comprou a briga e já esgotou as fantasias para o Carnaval 2020. Os interessados em desfilar terão que esperar 2021 ou entrar numa lista de espera.

Motivos não faltam para o reencontro da agremiação consigo própria. O primeiro deles é a reedição de ‘Só da Lalá’. O samba antológico faz os ensaios de quinta e domingo na quadra da verde e branca relembrarem aqueles de antigamente. A comunidade comparece em peso e mostra um desempenho exemplar em harmonia e evolução.

As contratações reforçaram quesitos da escola, bem como serviram de injeção de ânimo aos torcedores. Sensação dos últimos carnavais e campeão pela Mangueira, o carnavalesco Leandro Vieira assina o desfile. Referência em comissão de frente, o casal Hélio Bejani e Beth Bejani assumiu o segmento da Imperatriz, que também trouxe de volta o intérprete Preto Jóia, para fazer dupla com Arthur Franco.

A escola ainda promoveu o compositor Jorge Arthur à direção de Harmonia, e levou Marco Aurélio Fernandes, o Marquinho, à direção de Carnaval. Queridos pela Imperatriz, Rafaela Theodoro e Thiaguinho continuam como casal de mestre-sala e porta-bandeira, assim como Lolo, depois de tantas notas 10, segue no comando da ‘Swing da Leopoldina’. A cereja do bolo ficou por conta do cargo de rainha de bateria. Saiu Flávia Lyra, que não caiu nas graças da comunidade, e entrou a cantora Iza, bastante festejada pelo povo leopoldinense.

Em busca do título da Série A e focada em retornar ao Grupo Especial, a Imperatriz será a quinta escola a desfilar no sábado de Carnaval, 22 de fevereiro.







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