Transferir desfiles para junho de 2021 é praticamente improvável, diz Liesa

Desfile da Viradouro de 2020; escola foi a campeã do Carnaval. Foto: Riotur

Desfile da Viradouro de 2020; escola foi a campeã do Carnaval. Foto: Riotur

Caso os desfiles das escolas de samba não aconteçam em fevereiro de 2021, é quase certo que fiquem somente para 2022. É o que disse o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, após plenária da entidade nesta terça-feira (14). O comandante da liga disse ser inviável a ideia de transferir as apresentações no Sambódromo para o meio do ano que vem.

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“Não há uma visão de adiar o desfile para junho, por exemplo. Isso prejudicaria o desfile de 2022. A gente talvez não conseguisse prazo para produzir os dois espetáculos: um em junho de 2021 e um em 2022. Isso é o menos provável e um consenso da plenária. Mas temos que pensar em plano A, B e C”, explicou Castanheira.

Jorge Castaneira conduziu plenária da Liesa de 14 de julho de 2020. Foto: Jonathan Maciel

O encontro entre Liesa e presidentes das agremiações desta terça (14) definiu que a liga aguardará até meio de setembro para bater o martelo sobre a realização do próximo Carnaval. “Se não conseguir uma proposta de imunização até setembro, a gente não enxerga como fazer o desfile. Após esse prazo, fica muito difícil das escolas conseguirem se preparar para um Carnaval”, justificou o presidente da entidade.

Questionado sobre o posicionamento das cinco escolas que haviam adiantado que votariam pelo adiamento da festa por tempo indeterminado, Castanheira afirmou que “todas as agremiações refletiram que decisão imediata não seria o caso naquele momento e que a única definição é de que só pode haver Carnaval com vacina”. Antes da reunião, Mangueira, Beija-Flor, Vila Isabel, Imperatriz e São Clemente se declararam favoráveis ao adiamento.

O presidente da Liesa ainda lembrou do trabalho que as escolas vêm realizando para minimizar os efeitos da pandemia: “Temos que respeitar as pessoas que estão perdendo seus entes queridos e as que estão nos hospitais lutando pela vida. As escolas entendem isso. Tanto que estamos nesse projeto de fazer máscaras e ajudar as comunidades, que abrigam aqueles que menos tem condição de se proteger”.

Plenária da Liesa (14 de julho de 2020). Foto: SRzd










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