Tem que respeitar! Bateria da Mangueira vai tocar na Parada do Orgulho LGBT

A bateria “Tem que respeitar meu tamborim” também pedirá respeito à diversidade neste domingo (18) na 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro. Os ritmistas da Mangueira encerrarão o grande desfile no último carro e relembrarão sambas-enredos antológicos. O samba de 2018, que representa o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”, também não ficará de fora da festa.

A agremiação fará jus ao seu enredo e brincará em um evento sem dinheiro, uma vez que a verba para a realização da parada gay também foi cortada pela prefeitura. Além disso, o tema da diversidade estará presente no desfile da escola do Carnaval 2018. Uma de suas fantasias critica o projeto da “cura gay”, ao utilizar um trocadilho com a propaganda do medicamente Benegripe.

Além da bateria da Mangueira, a Parada do Orgulho LGBT contará com a presença de diversas personalidades, como as cantoras Daniela Mercury, Preta Gil, Valesca Popozuda, Karol Conka, Lexa e Pabllo Vittar. O evento se iniciará a partir das 9h e pretende tomar conta da orla da Zona Sul carioca. A organização é do Grupo Arco-Íris.

PARADA DO ORGULHO LGBT ESTEVE NO DESFILE DA MANGUEIRA DE 2014

A relação da Mangueira com a parada gay vem desde o Carnaval de 2014. No enredo que falava sobre festas populares do Brasil, assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães, a Parada do Orgulho LGBT ganhou uma alegoria e fez sucesso na Marquês de Sapucaí. O samba-enredo do ano fazia referência à festa realizada na capital paulista, considerada a maior do pais. A parada gay do Rio de Janeiro vem logo atrás.

“Chegando à terra da garoa, um arco-íris despertou
Orgulho, respeito, igualdade
Tremula a bandeira da diversidade
Um novo tempo nascerá, explode em cores pelo ar!” (samba-enredo Mangueira 2014)