STF revoga prisão e encerra ação penal contra patrono da Mocidade Rogério Andrade
A Segunda Turma do STF, o Supremo Tribunal Federal, decidiu, nesta terça-feira (22), revogar a prisão preventiva e encerrar ação penal contra o patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Rogério de Andrade.
Ele é apontado como suposto mandante do assassinato de Fernando Iggnácio, genro e herdeiro de Castor de Andrade. Iggnácio foi executado em novembro de 2020 no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A defesa de Andrade, sobrinho de Castor, foi responsável pelo pedido de revogação da prisão ao alegar não haver provas de sua participação no crime.
Em seu voto, o relator da ação, o ministro Nunes Marques, defendeu o encerramento do procedimento e entendeu que a paralisação do processo não impede que as investigações continuem, nem que uma nova denúncia seja apresentada à Justiça, caso surjam novos elementos.
Três ministros acompanharam o relator e votaram pelo encerramento da ação; André Mendonça, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Desde a morte de Castor de Andrade, em 1997, Iggnácio e Andrade disputavam o controle e pontos de exploração do jogo do bicho, videopôquer e máquinas de caça-níquel na Zona Oeste, segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro.
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