Só pensa em batucar! De quarentena, mascote da Viradouro faz sua bateria em casa

Caio Gonze é considerado o mascote da bateria da Viradouro. Foto: Arquivo pessoal

A pandemia fez com que muitos pais aliviassem no quesito rigor na hora de controlar o uso de celular dos filhos. Mas esse, definitivamente, não é o problema da mãe de um dos meninos prodígios do samba, o instrumentista Caio Gonze. Quando não está assistindo de forma online às aulas do sétimo ano do ensino fundamental, o garoto de 12 anos só quer, só pensa em em batucar.

Apaixonado por bateria de escola de samba e considerado o mascote mirim dos ritmistas da Viradouro, Caio coleciona instrumentos e praticamente comanda uma bateria – formada por ele mesmo – em casa. É o que revela Cristiane Gonze, que só precisa controlar mesmo o horário em que o filho deve parar de fazer barulho.

“Os vizinhos não reclamam, até estranham quando ele não toca. Me ligam ou vêm na minha porta saber se está tudo bem, se aconteceu alguma coisa com o Caio. É claro que procuro não incomodar ninguém, mas, se deixar, ele toca 24 horas por dia”, contou a mãe.

O percussionista mirim está ansioso para retomar os ensaios sob o comando de mestre Ciça. Enquanto os treinos da atual campeã do Carnaval carioca não voltam, ele vai praticando diante de uma plateia virtual, formada por mais de 10 mil seguidores em sua conta oficial no Instagram (@caiogonze).

“Estou morrendo de saudades de pisar na quadra da Viradouro e da bateria. Dos amigos da minha escola eu ainda posso matar a saudade estudando todo dia, pela internet. Mas a energia da quadra eu não tenho como sentir agora. Tocar em casa é bom, mas na Viradouro é muito melhor”, disse o pequeno Caio.










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