A Marquês de Sapucaí recebe sete escolas do Grupo Especial para os desfiles no sambódromo neste domingo (3). O SRzd, que não podia ficar de fora dessa, preparou a maior cobertura da história, com novidades e muita informação aos leitores do site.
Primeira escola a se apresentar, o Império Serrano tem como enredo “E a vida? E a vida o que é diga lá, meu irmão”. O questionamento dentro obra de Gonzaguinha, enredo da Estácio de Sá em 2017, serviu de inspiração para o recém-chegado da Vila Isabel, o carnavalesco Paulo Menezes, que propõe uma nova visão sobre a vida.
Segunda agremiação a pisar na Avenida, a Unidos do Viradouro tem a volta do carnavalesco Paulo Barros, que leva para a Sapucaí o enredo “Viraviradouro”. “Esse tema me veio a partir da própria situação que a Viradouro passou. Essa transformação que a Viradouro está sofrendo e, na verdade, já se transformou. É como se a Viradouro se transformasse e tivesse renascido das cinzas. Esse é o papel da fênix. Ela se auto incendeia pra renascer das cinzas. E esse enredo tem a pegada da transformação e de renascimento”, contou Paulo na época do lançamento do enredo.
A Grande Rio é a terceira escola a desfilar com o enredo “Quem nunca…? Que atire a primeira pedra”, desenvolvido pelos carnavalescos Renato e Márcia Lage. De acordo com os carnavalescos, o tema abordará situações como a falta de educação de um ponto de vista de “quem somos nós para julgar?”. “É um tema irreverente que carrega humor. O carnaval sempre foi irreverente, bem-humorado, brincalhão e alegre. Se você olhar o carnaval nos seus primórdios, ele era feito com críticas na base de sacanear o outro”, explicou Renato ao SRzd em entrevista em setembro do último ano.
Quarta agremiação a se apresentar, o Salgueiro cantará “Xangô”, enredo desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza. “É o santo da casa. É o santo do meu dia de nascimento. É o santo que disse que eu viria pra cá. É muita energia envolvida. Quem pensa que é um enredo só [sobre o] orixá, os fundamentos e os rituais, está enganado. Têm coisas surpreendentes. Ele vai tá sempre presente [ao longo do desfile], mas associado a diversas situações — inclusive, sobre a própria história da escola. Tinha que ser aqui e tinha que ser agora”, contou Alex no último mês de junho em entrevista ao SRzd.
A Beija-Flor é a quinta escola a se apresentar e levará para a Avenida o enredo “Quem não viu, vai ver… as fábulas do Beija-Flor”, desenvolvido por uma comissão de Carnaval formada por Cid Carvalho, Victor Santos, Bianca Behrends, Rodrigo Pacheco e Leo Mídia. O tema comemora os 70 anos de história da agremiação. “Seria óbvio contar o histórico da Beija-Flor, do nascimento até hoje. O que a gente quer resgatar são os grandes momentos. Os 14 títulos estarão no desfile e mais outras grandes apresentações que não ganharam Carnaval, mas que fazem parte da história da agremiação e da história do Carnaval desse país”, explicou Cid ao SRzd em julho de 2018.
Sexta escola a pisar na Sapucaí, a Imperatriz Leopoldinense terá como enredo “Me dá um dinheiro aí”, desenvolvido pelos carnavalescos Kaká e Mário Monteiro. O tema tratará da relação do homem com o dinheiro e não deixará de lado a crítica política e o bom-humor.
Sétima e última escola, a Unidos da Tijuca leva para a Avenida o enredo “Cada macaco no seu galho. Ó, meu pai, me dê o pão que eu não morro de fome”, desenvolvido por sua Comissão de Carnaval, composta por Marcus Paulo, Hélcio Paim, Annik Salmon, Fran-Sérgio e Laíla, os dois últimos ex-integrantes da comissão da Beija-Flor. O tema falará sobre a história do pão e sua relação com a fome e religiosidade.
O SRzd preparou uma cobertura especial para os desfiles na Marquês de Sapucaí. Você pode acompanhar, em tempo real, tudo sobre os acontecimentos na passarela do samba em nossas redes sociais: @srzdcarnaval, @portalsrzd e @srzd.
No Facebook, antes do início dos desfiles, flashs da concentração, dispersão e entorno na pista com os últimos ajustes das agremiações para a noite.
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