Sambistas não se elegem e ficam de fora da Câmara de Vereadores do Rio

Quinho, Arthur Franco, Nilce Fran e Tê. Foto: Montagem

O domingo (15) não foi de muita felicidade para os candidatos das escolas de samba. Nenhum deles se elegeu para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

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Os intérpretes Quinho, do Salgueiro, e Arthur Franco, da Imperatriz; a coordenadora de passistas Nilce Fran, da Portela; e o presidente Tê, do Império da Tijuca, não atingiram o números de votos suficientes para garantir uma das 51 cadeiras da Câmara Municipal.

Veja o desempenho de cada um:

Artur Franco (DC) – 0,07% – 1.793 votos
Nilce Fran A Coca (PP) – 0,05% – 1.410 votos
Presidente Tê (PMN) – 0,02% – 629 votos
Quinho do Salgueiro (AVANTE) – 0,01% – 390 votos

Outros candidatos

Outras figuras ligadas ao samba também tentaram, sem sucesso, integrar o time de vereadores do município. Foram eles: os compositores Danilo Firmino e Helinho do Salgueiro; a ex-secretária de Cultura Nilcemar Nogueira, neta de Zica e Cartola; e o ex-secretário estadual de Cultura e subsecretário de Grandes Eventos, e um dos apoiadores do último Carnaval, Ruan Lira.

Veja o desempenho de cada um:

Ruan Lira (PSC) – 0,13% – 3.451 votos
Danilo Firmino (PSB) – 0,03% – 801 votos
Nilcemar (PL) – 0,03% – 790 votos
Helinho do Salgueiro (PC do B) – 0,01% – 333 votos

Compositor Vitor Hugo Kacz é o único a se eleger

Vitor Hugo na sala de troféus da Imperatriz. Foto: Divulgação

Vitor Hugo Kacz (MDB), ex-presidente da ala de compositores da Imperatriz, foi o único representante das escolas de samba a conseguir uma da cadeiras na Câmara Municipal. Vitor, de 43 anos, atingiu 5.423 votos e terminou o domingo (15) eleito em seu primeiro mandato.

Nascido e criado no bairro de Olaria, subúrbio do Rio, o compositor, além dos samba, milita na área de meio ambiente, sustentabilidade e atenção básica na saúde pública. Desde os 15 anos, Vitor participa de blocos de Carnaval pela zona da Leopoldina, tendo participado de diversas eliminatórias em escolas como Imperatriz, Caprichosos de Pilares e  Arranco.

“O Carnaval não traz só renda para os trabalhadores e receita para o município. Tem um forte papel social, econômico, cultural e esportivo fundamental para as regiões da cidade, com projetos que abraçam toda a comunidade do seu entorno, e tira da violência milhares de jovens. Também conheço a realidade dos trabalhadores do Carnaval: aderecistas, costureiras, marceneiros, todos que foram afetados pela pandemia e com o adiamento do espetáculo. Eu quero ajudar o prefeito que será eleito a buscar soluções”, declarou o vereador eleito.










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