Rainha de Bateria passa por tomografia para mostrar que não levava drogas

Cíntia Barboza. Reprodução do Instagram

Rio. A Rainha de Bateria da escola de samba Acadêmicos de Realengo, Cíntia Barboza, foi impedida por agentes da Polícia Federal de embarcar para o Benin, na África. A justificativa foi uma suspeita de que ela estaria transportando drogas.

Cíntia teve a bagagem revistada duas vezes e foi obrigada a tirar a lace que usava no cabelo em uma revista pessoal no Aeroporto de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

A sambista disse que, mesmo sem encontrarem nada, foi levada para um hospital e passou por uma tomografia para provar que não levava entorpecentes no aparelho digestivo.

Ainda segundo ela, após passar cerca de seis horas sob investigação, perdeu o voo e não recebeu auxílio para ser alocada em outra aeronave, que sairia no dia seguinte, com o mesmo destino. Disse que ficou mais de 24 horas no aeroporto e acabou perdendo um trabalho importante para o sustento da família e para a continuidade do próprio trabalho.

“Eu ia trabalhar para receber o recurso para fazer a minha fantasia. Agora eu não tenho mais como fazer. Eu não estou pedindo nada a ninguém. Eu sou mãe solteira, cuido do meu filho sozinha e, quando viajo, deixo com a minha mãe”, afirmou Cíntia.

A Polícia Federal, em nota, justificou que Cíntia foi alvo de procedimento padrão e liberada após verificação. A PF informou ainda que repudia qualquer tipo de tratamento discriminatório e que eventuais abusos serão apurados.

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