Rainha das rainhas? Viviane Araújo discorda sobre ser a maior do Carnaval: ‘Não me considero’

Viviane Araújo

Viviane Araújo durante desfile das campeãs do Salgueiro de 2019. Foto: Leandro Milton/SRzd

É algo comum no mundo do samba: se tem vídeo de Viviane Araújo sambando, tem alguém comentando “Rainha das Rainhas”. Com mais de 20 anos de Carnaval, é impossível dissociar a beldade da festa e vice-e-versa. Pé no chão, a majestade não se considera a maior da história, mas não esconde a felicidade por tanto carinho recebido.

“Do fundo do meu coração, eu fico muito lisonjeada, muito honrada, feliz, mas, pra mim, não é uma coisa que me acrescenta, de verdade. Eu não me vejo, nem me considero (rainha das rainhas)”, disse Viviane ao SRzd.

Não é uma coisa que me envaidece

Atriz e modelo, Viviane concilia os compromissos profissionais com o samba. Ela não falta um ensaio do Salgueiro. A beldade participa dos treinos na quadra, na rua e até dos shows comerciais. Viviane também marca presença em todos os eventos importantes da Mancha Verde, em São Paulo. Tanta dedicação e carisma conquistaram o mundo do Carnaval.

“Fico feliz pelas pessoas terem esse conhecimento porque isso de alguma forma representa o que eu sou e o que eu faço no Carnaval, o que eu represento pra minha escola, pro samba. Isso, pra mim, é maravilhoso. Mas eu deixo isso pras pessoas, não é uma coisa que eu trago pra mim e me envaidece, me engradece, de forma alguma. Eu quero é fazer o que eu faço sempre com muito amor e com todo meu carinho.”

Existe um fim pra Viviane?

Viviane Araújo em desfile da Mancha Verde de 2019. Foto: SRzd/Cláudio L. Costa

Em 2020, Viviane Araújo completa 13 anos de reinado no Salgueiro. Em São Paulo, a marca ainda é mais impressionante: a majestade vai para seu 15º desfile na Mancha Verde. Antes do reinado nas duas agremiações, Viviane passou por Unidos da Tijuca, Mangueira, Caprichosos de Pilares, Vila Isabel, Império Serrano e Mocidade Independente, onde foi rainha em 2002, 2003, 2005 e 2006. Ela também já desfilou no Carnaval de Vitória, no Espírito Santo, e em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Não vou ficar eternamente sendo rainha

No hall das rainhas que mais ficaram no posto em uma mesma escola, Viviane despistou quando questionada pelo SRzd sobre uma possível aposentadoria. Ao que tudo indica, aos 44 anos, a sambista está longe de abandonar o Carnaval.

“Eu sei que tudo tem um tempo e eu não vou ficar eternamente sendo rainha, mas o amor que eu sinto pelo samba, pelo Carnaval e pelas minha escolas serão eternos. É claro que o meu nome eu quero que se eternize, mas eu não vou ficar sendo rainha de bateria pelo resto da minha vida, né?”, riu Viviane.

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