Por Jonathan Maciel e João Carlos Martins
Depois de colecionar notas máximas entre 2009 e 2018, Thiago Diogo completará dois anos fora do Carnaval. O mestre de bateria começou na Porto da Pedra, passou pela União da Ilha e chegou à Grande Rio, onde foi despedido após o trágico desfile sobre o Chacrinha. O sambista recusou convites para 2019 e 2020, mas acredita que em breve – quem sabe 2021 – pode estar de volta à Marquês de Sapucaí. Em entrevista exclusiva ao SRzd, o Thiago Diogo abriu o jogo, contou como é a vida fora da pista, relembrou sua saída da Tricolor de Caxias e falou sobre o julgamento do quesito bateria.
“Fazendo os meus trabalhos, como eu sempre fiz. Tenho meu grupo de samba, que é o Estandarte Samba Show, também faço parte do Batuque Digital. Trabalho com meu amigo de São Paulo, mestre Adamastor. Sempre fui músico e trabalhei. Eu digo que eu acabei virando mestre sem querer. O Louro (mestre) sempre foi meu amigo, me ensinou muito e me deu essa oportunidade. Agora só estou seguindo minha vida que já existia antes de ser mestre. Nada mudou.”
“Essa questão foi meio que na marra. Eu, com 38 anos, já estava hipertenso e nada controlava minha pressão. Eu não tinha outro caminho: eu operava – fazia a cirurgia bariátrica -, ou eu morria, ou eu tomava vergonha. Resolvi tomar vergonha.”
“Apesar de eu ter dois bons convites e a direção sabia disso, quando a Grande Rio caiu, eu optei não sair. Tinha até me manifestado na Globo. E decidi manter minha palavra e seguir meu coração. Mas quem manda na escola é a direção e eles decidiram reformular todo a equipe para o Carnaval seguinte.”
“Em janeiro de 2019, eu descobri um câncer na minha mãe e optei por cuidar da minha família e não voltar ao Carnaval. Eu também não puxaria o tapete de ninguém. Eu não vou criticar quem faz, mas eu não faria isso. E pra trabalhar em um lugar que não dê o mínimo de estrutura pra você e seu time, eu prefiro não estar.”
“Não critico a questão de julgamento ou digo que fui mal interpretado. Confesso que teve vezes que eu sacrifiquei a minha nota pra não sacrificar a escola. Eu sempre pensei no todo. Eu não reclamo de nota. É igual cartão vermelho: tomou, vai pro chuveiro e pronto. Carnaval não tem VAR. O quesito bateria é visto cada vez com mais cobrança. Não sou um cara de modinha, sou resistência da batucada. Eu faço o que eu acho bom, e sou aberto a diálogo com diretor de Carnaval, intérprete, ritmistas. O meu trabalho sempre visa à nota máxima, às vezes ela vem, outras não. Eu sou humano, também erro.”
“Pra 2020 já tem coisa acontecendo e antecipo: a gente vai estar de volta em um time muito legal, um time que já rolou um namoro há um tempo. É legal saber que seu nome é lembrado por você ser um bom profissional, um cara de caráter. Eu viajo o Brasil. Esse ano vou fazer uma escola de Macapá, fiz Belém, Rio Grande do Sul. O Thiago Diogo não para.”
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