‘Obrigado, Jesus!’ Música de Neguinho da Beija-Flor vira hit e embala títulos do Flamengo
Neguinho da Beija-Flor é torcedor fanático do Flamengo. Foto: Reprodução
Neguinho da Beija-Flor tem três motivos para comemorar. Os dois primeiros são os campeonatos da Libertadores e Brasileiro conquistados pelo time do coração do cantor, Flamengo. O terceiro é que uma música composta pelo ícone nilopolitano ganhou a torcida e embalou as vitórias do Mengão nas competições.
“O Campeão”, a famosa “Domingo, eu vou ao Maracanã”, continua na boca do povo, mas dessa vez foi “Obrigado, Jesus!” que caiu nas graças da torcida rubro-negra. A música viralizou na internet, sendo compartilhada milhares de vezes em redes sociais, e fez Neguinho ser uma das figuras mais requisitadas para cantar em comemoração aos títulos do Flamengo.
A composição, na verdade, foi uma recriação de uma música já escrita pelo intérprete da Beija-Flor. “Obrigado, Jesus!” foi originalmente composta em agradecimento à cura de Neguinho de um câncer no intestino, que o atingiu em 2008. Feliz com a boa fase do time e com chegada do técnico Jorge Jesus, o intérprete editou parte da letra e adaptou a obra para o Flamengo.
Com o sucesso da canção, o ídolo da Beija-Flor foi convidado para se apresentar no Cacique de Ramos, cantou no encerramento do Fantástico (TV Globo), participou do Cidade Alerta (TV Record) e até deu entrevista para um canal de televisão de Portugal, país de Jorge Jesus, técnico do Flamengo. A pauta era uma só: os títulos do Mengão.
Rubro-negro de coração, Neguinho também comemorou o sucesso da música e do time nas redes sociais. Ele compartilhou vídeos e publicou fotos com a faixa de campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Agora, o intérprete buscará o título do Carnaval carioca. Cantor da Beija-Flor desde 1976, Neguinho defenderá pela 45ª vez a azul e branca na pista de desfiles. A agremiação será a última a se apresentar na segunda-feira de Carnaval, pelo Grupo Especial, com o enredo “Se essa rua fosse minha”, dos carnavalescos Alexandre Louzada e Cid Carvalho.
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