Ainda sem completar 40 anos de idade, Leandro Vieira já pode ser considerado o maior nome do Carnaval brasileiro na atualidade quando o assunto é o ofício de carnavalesco.
Formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, iniciou sua carreira neste universo em 2007. Foi colorista, figurinista e assistente artístico. Destacou-se em 2014 quando participou dos projetos de Imperatriz e Grande Rio. Logo de cara, ambas voltaram no sábado das Campeãs.
Assinou seu primeiro desfile como carnavalesco na tradicional Caprichosos de Pilares, em 2015, pela antiga Série A, com o tema Na minha mão é mais barato!
No ano seguinte, foi para a mais popular escola de samba do mundo, a Estação Primeira de Mangueira, e sagrou-se campeão homenageando Maria Bethânia. Na verde e rosa, conquistou o 4º lugar, em 2017, com Só com a ajuda do santo. No mesmo ano, integrou a comissão da paulistana Mocidade Alegre.
Ainda na Mangueira, foi 5º lugar em 2018 e novamente campeão em 2019 com o enredo História para ninar gente grande. Após nova vaga nas campeãs em 2020, na Mangueira, foi campeão na Imperatriz, no Acesso. Em 2022, fez dupla jornada; campeão no Império Serrano, garantindo vaga no Especial deste ano, e encerrou seu ciclo na Mangueira.
Neste ano, contando uma história muito brasileira, voltou ao topo, dando para a escola de Ramos um título que ela não conquistava desde 2001.
Inquestionável talento da folia carioca, Leandro furou a bolha. Procurado para entrevistas pela imprensa em seus diferentes segmentos, posiciona-se politica e socialmente. Bem articulado e acima da média, cravou seu nome definitivamente na histórias dos desfiles da Sapucaí e deve voar ainda mais.
+ apuração deu vitória para a Imperatriz Leopoldinense:
O SRzd transmitiu ao vivo a apuração das notas dos desfiles das escolas de samba dos Grupos Especial e de Acesso do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (22).
Ao final da leitura da avaliação dos jurados, a Imperatriz Leopoldinense se sagrou campeã, pela nona vez em sua história. O título não vinha desde 2001. A escola de Ramos cantou o enredo O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida. O samba é de autoria de Me Leva, Gabriel Coelho, Miguel da Imperatriz, Luiz Brinquinho, Antonio Crescente e Renne Barbosa. O desfile tem a assinatura de Leandro Vieira.
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