‘Negro, gay e pobre’: porta-bandeira Anderson Morango desabafa sobre preconceitos no Carnaval
Recém promovido a segundo porta-bandeira da Acadêmicos do Sossego, Anderson Morango foi o primeiro homem a empunhar um pavilhão na Marquês de Sapucaí, no ano de 2019.
Em entrevista ao programa “No Mundo do Samba”, o sambista falou sobre sua carreira, citando o início, na escola de samba Embalo do Engenho Novo, que desfila na Estrada Intendente Magalhães, no Rio de Janeiro e momentos marcantes de suas atuações pela Sossego.
Morango afirmou também que o mundo Carnaval é preceituoso e o motivo da discriminação sofrida por ele, até hoje, é pelo fato de ser “negro, gay e pobre”.
Vítima de homofobia, onde o acusam de não poder desempenhar a sua atual função em sua agremiação, Anderson está há quase três décadas no Carnaval. Durante anos, foi roadie do casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira, Marquinho e Giovanna.
A atração exibida na Rádio Capital também recebeu Márcio Canuto, que foi repórter da Rede Globo por 21 anos e cobriu diversos desfiles no Anhembi e na Sapucaí.
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