Vai ter samba no pé japonês no Carnaval do Rio de Janeiro em 2023. Aki Ueno vai estrear como musa na Lins Imperial, segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí pela Série Ouro, na sexta-feira, 17 de fevereiro, com o enredo Madame Satã: resistir para existir, desenvolvido pelos carnavalescos Edu Gonçalves e Ray Menezes.
Aki Ueno saiu do Japão para estudar na faculdade dos Estados Unidos e reside há 20 anos na Califórnia. Através de intercâmbio com a faculdade, conheceu a Cidade Maravilhosa e se encantou com o desfile das escolas de samba.
A paixão foi tanta que ficou mais seis meses na cidade, e dedicou-se a aprender a língua portuguesa. Nesse período, fez estágio no barracão da madrinha, Mangueira, no setor de confecção de fantasias. De lá para cá, já soma 15 anos de desfiles nas escolas do carnaval carioca e na escola de samba da Califórnia.
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“Durante a quarentena, me dei conta que eu realmente amo o samba, porque dançando o samba levanta a minha felicidade e diminui o estresse. A responsabilidade de ser musa é enorme, tanto pela escola que completará 60 anos, como pela evolução pessoal. A inclusão é importante porque o amor ao samba não tem fronteiras. Eu carrego a bandeira do carnaval no exterior transmitindo o amor pelo samba e vou mostrar que a gringa tem samba no pé. Juntos com todos os componentes, demonstraremos o enredo para lutar contra a injustiça, educar o povo e reafirmaremos a resistência”, diz a musa.
A Lins Imperial realiza seus ensaios todos os domingos, de 16 às 22h em sua quadra social, que fica na Rua Lins de Vasconcelos, 623, Lins, com entrada franca.
No Carnaval de 2023, a Lins Imperial levará para a Avenida, sob uma abordagem contemporânea e em forma de manifesto, diferentemente de 1990, a história de João Francisco dos Santos, o Madame Satã, nordestino, preto e homossexual, o “bicha malandro” que, durante a primeira metade do século XX, fez da Lapa o seu mundo.
Hoje, suas histórias ainda habitam os becos e as vielas do bairro, sendo símbolo de reexistência. A escolha também vai ao encontro da agremiação ao falar sobre personalidades pretas e celebrar a sua comunidade. O enredo faz parte da agenda dos 60 anos da escola, que será comemorado em março do próximo ano.
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