Mocidade troca carnavalesco pela terceira vez seguida e busca equilíbrio nas disputas

Mocidade 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

Mocidade 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

Forjada para estar entre as melhores, a Mocidade Independente de Padre Miguel está em busca do equilíbrio. Vencer, nem sempre é possível. Mas estar distante da vitória, não faz parte da longa e inspiradora caminhada da verde e branca da Zona Oeste carioca.

Após décadas de glórias, a Mocidade ficou entre os anos de 2004 até 2016 de fora do desfile das Campeãs do Rio de Janeiro.

Com o titulo de 2017, a tendência era de que voltasse a rondar as primeiras colocações retomando seu feitio de meter medo nas concorrentes. E assim foi nos três anos seguintes até que, em 2022, veio um amargo 8º lugar.

Cercada de expectativa e tendo como um de seus trunfos o samba do enredo Batuque ao Caçador, assinado por Carlinhos Brown, Diego Nicolau. Richard Valença. Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos e Cabeça Do Ajax, enfrentou problemas na Avenida que a deixaram novamente distante da briga no topo.

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2023 é logo ali

Com o Carnaval adiado neste ano, o tempo de preparação para o espetáculo em 2023 é menor. Os desfiles do Especial acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.

 Mocidade, porém, diferente de boa parte das outras onze coirmãs desta divisão, ainda não tornou público seu time para o próximo ano.

A única novidade está no cargo de carnavalesco. Aliás, é nessa função que a escola mexe pelo terceiro ano seguido.

Após se despedir da Unidos do Viradouro, Marcus Ferreira assumiu o projeto de Padre Miguel. O artista, que conquistou o título do Carnaval 2020 ao lado de Tarcísio Zanon pela vermelha e branca de Niterói, substitui Fábio Ricardo, que teve sua saída confirmada pela Mocidade.

Ainda não se sabe se haverá mais mudanças no elenco da Mocidade. Caso sejam levadas em conta as avaliações dos jurados deste ano, isso pode acontecer, uma vez que não conseguiu nota máxima, considerando os descartes, em nenhum dos nove quesitos avaliados.

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A Mocidade Independente soma seis títulos no Grupo Especial, conquistados nos anos de 1979, 1985, 1990, 1991, 1996 e 2017, além do Acesso em 1958.

Que fome é maior?

Do Grupo Especial 2023, apenas uma escola nunca conquistou o título e a “fome”, naturalmente, deve ser das maiores; o Paraíso do Tuiuti.

Quem está de barriga cheia, mas não menos faminta, é a Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã e que, certamente, quer repetir o saboroso “prato” com tempero de vitória. As outras dez escolas, assim estão na espera para voltar a faturar o campeonato:

Viradouro – desde 2020
Mangueira – desde 2019
Beija-Flor – desde 2018
Mocidade e Portela – desde 2017
Unidos da Tijuca – desde 2014
Unidos de Vila Isabel – desde 2013
Salgueiro – desde 2009
Imperatriz – desde 2001
Império Serrano – desde 1982

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