Mestre-sala e porta-bandeira tornam-se Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Rio

Casal de mestre-sala e porta-bandeira da Unidos do Viradouro no desfile de 2020. Foto: Juliana Dias/SRzd

Casal de mestre-sala e porta-bandeira da Unidos do Viradouro no desfile de 2020. Foto: Juliana Dias/SRzd

O casal de mestre-sala e porta-bandeira é o responsável por conduzir o símbolo máximo de uma agremiação: o pavilhão. Agora a dupla é considerada Patrimônio Cultural de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A lei foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) e publicada nesta quinta-feira (13) em edição extraordinária do Diário Oficial.

“Os mestres-salas e as porta-bandeiras são mais do que os guardiões da folia. Assim como outros elementos emblemáticos das escolas que desfilam na Sapucaí, eles também representam o espírito do Carnaval. A lei reconhece a importância das figuras dos casais não só para as agremiações, como para a nossa cultura”, declarou o governador.

O texto, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (PSL), prevê ainda o apoio, por parte dos órgãos do Poder Executivo, a iniciativas de valorização e divulgação deste bem imaterial do Estado, que, inclusive, tem data comemorativa no país: o Dia Nacional do mestre-sala e da porta-bandeira é celebrado em 24 de novembro.

Com roupas de acabamentos luxuosos e nas cores da escola, a dupla também carrega uma responsabilidade na disputa pelo título de campeã do Carnaval: o desempenho do casal é um dos quesitos avaliados pelos jurados.

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